Completando cinco anos em funcionamento neste ano, a Abear permanece com seus princípios que envolvem seguir um padrão internacional, ter estado eficiente e liberdade tarifária. Nessa última questão em especial, Eduardo Sanovicz, presidente da Abear, ressaltou em gráficos apresentados na WTM-LA 2017 que em 2015, 57,5% dos bilhetes aéreos domésticos saíram por até R$ 300 – uma queda de quase 50% desde 2002.
Com esse novo cenário, dez anos foram o suficiente para que o volume de passageiros triplicasse, chegando a 100 milhões em 2015. Para a próxima década, é esperado que o número dobre para 200 milhões.
Quanto às responsabilidades, a aviação se torna capaz de apoiar turismos e negócios locais, promover o intercâmbio tecnológico, intelectual e cultural, conectar pequenas comunidades ou remotas, promover respostas rápidas e de ajuda humanitária , principalmente perante regiões carentes, que sofreram catástrofes naturais ou conflitos em emergência.
Eduardo ainda falou em apresentação sobre a pontualidade brasileira em relação a média mundial, que é 6% maior (no total, 86%). Para contribuir com os dados, são 126 aeroportos brasileiros, operando 3% do trafego mundial e contribuindo para gerar mais empregos diretos e indiretos.
Segundo Eduardo Sanovicz, o Brasil ainda tem alguns desafios para enfrentar, sendo o principal deles o ICMS e tributações. Custo de querosene de aviação, o padrão internacional e a revisão do Código Brasileiro da Aeronáutica e projeto de lei dos aeronautas também foram problemas salientados.
Sacnovicz ainda falou sobre a questão da cobrança de bagagens, alegando a inclusão de uma camada da sociedade em um patamar de tarifas mais acessíveis. Segundo ele, uma queda de 10% nas tarifas retruca em um aumento de 14% nas vendas de passagens.