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Feiras e Eventos

Oito mil pessoas são esperadas no Festival da Torta Capixaba no ES

Felipe Ramaldes, sub-secretário de Turismo de Vitória

Felipe Ramaldes, sub-secretário de Turismo de Vitória

De Vitória (ES)

​A Ilha das Caieiras, em Vitória (ES), está realizando entre os dias 24 e 27 de março o “Festival da Torta Capixaba”. Ele acontece há 12 anos na região e tem como principal objetivo promover a “torta capixaba”, receita tradicional do Espírito Santo. A torta tem como ingredientes bacalhau, siri, frutos do mar e palmito. Polo gastronômico do estado, a Ilha é famosa também pela pesca e cultura das desfiadeiras de siri. O 12º festival da torta capixaba além da torta como atrativo, conta também com uma programação cultural com banda de congo, peças teatrais e apresentação musical em um barco de pesca.

A Secretaria Municipal de Turismo, Trabalho e Renda (Semttre) de Vitória é uma das instituições responsável por promover o evento, que no ano passado teve a visita de 9 mil pessoas e foram produzidas 8 toneladas da torta capixaba. O sub-secretário de Turismo de Vitória, Felipe Ramaldes, falou sobre a expectativa para esse ano. “A gente pensa em um público estimado entre 6 mil e 8 mil pessoas para esse ano. Isso varia bastante. Em relação a quantidade de torta produzida, a expectativa é aumentar”.

O festival conta esse ano com 31 desfiadeiras. Dentre elas, há Eliete Barreto da Silva, de 53 anos, conhecida na região como Lelete. Nascida na Ilha das Caieiras, faz a torta há 16 anos e participa da exposição na feira há 4. Antes disso, integrou durante 11 anos a Cooperativa das Desfiadeiras de Siri, que foi desativada em 2012. “Esse trabalho vem de geração em geração. É um trabalho de mães. E a gente deu continuidade. Isso é muito rico para nós, principalmente quando as pessoas chegam para ver o trabalho. A Ilha nesse período de Semana Santa fica uma coisa de louco, pessoas pra cima e pra baixo”, comemorou Eliete.

No sábado (26/03), penúltimo dia de evento, acontece o concurso da torta capixaba. Nele, selecionarão 3 desfiadeiras que serão levadas para o Rio de Janeiro durante as Olimpíadas de 2016. Felipe Ramaldes explicou o processo para a seleção. “Elas são escolhidas pela própria comunidade, são indicadas. Depois vão ter chefs que vão experimentar as tortas, e as três melhores receitas indicadas pelos chefs e a comunidade vão para o Rio de Janeiro para fazer um jantar para as comitivas que estiverem lá durante as Olimpíadas”, explicou Felipe.

Para o ano, a Semttre está investindo em um projeto junto ao Ministério do Turismo para tornar a torta capixaba e o processo realizado pelas desfiadeiras patrimônio imaterial pelo Iphan, reconhecido a nível nacional. Hoje, o Festival é uma das principais fontes de renda de região, como afirma o sub-secretário de Turismo.

“O estacionamento é da comunidade, gera renda. O passeio de barco que é um turismo comunitário, e tem um pescador acompanhando, é pago e gera lucro também. E isso vai atraindo novos clientes para eles. A própria venda da torta e os restaurantes, tudo isso impacta na contratação de garçons e mão de obra extra”, completou Felipe.

O 12º Festival da Torta Capixaba além de ser promovido pela Secretaria Municipal de Turismo, Trabalho e Renda, tem parceria da Comissão do Festival da Torta Capixaba, da Associação dos Pescadores, de Moradores da Ilha das Caieiras, do Polo Gastronômico local e o apoio do Ministério do Turismo.

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