Músico brasileiro ganha destaque no estande da Embratur

Há 24 anos da Itália, o brasileiro – oriundo do sertão Riograndense – Rogério Tavares ganha a vida como músico, fazendo apresentações por todo país divulgando um pouco do Brasil. Sua música, ele diz, é um pouco complexa e ele a define como popular brasileira “com raízes do nordeste e influências de várias outras coisas como, por exemplo, a Bossa Nova”, contou. O resultado de toda essa influência pode ser ouvida em dois CDs – um de sua autoria chamado Galope (2004) e outro com a reunião de conções de diversos artistas brasileiros denominado Round (2008), onde ele toca com um quinteto de jazz.

Além dos discos e das apresentações que regularmente faz com sua banda, muitos festivais estão em seu portfólio. Como é o caso do Veneto Jazz Festival, do Jazz Di Marca e o Festival Latino Americano. “A música brasileira se encaixa muito nos festivais de jazz, e muitos deles acontecem em pequenas regiões italianas”, contou. No repertório, músicas famosas e outras de sua autoria. “Tenho divulgado minhas músicas de um CD que estou preparando e a receptividade tem sido muito boa”, disse. A ideia do músico é lançar este novo trabalho – também de sua autoria – em terras brasileiras em até um ano. “Já está na hora de voltar para o Brasil, são muitos anos por aqui na Itália”, declarou.

Rogério e sua banda participam pela primeira vez da BIT, como a principal apresentação artística do estande da Embratur. Durante suas apresentação, o estande fica repleto de visitantes que aplaudem a cada música tocada. Ele toca junto com os músicos italianos Massimo Talhada (sanfoneiro) e o Roberto Rossi (baterista). “Massimo é o melhor sanfoneiro da Itália, ele capta o espírito da música brasileira e o Roberto toca com a alma. Não são eles que tocam comigo e sim eu que tenho o prazer de tocar na companhia deles”, declarou. A banda toca junto há cerca de dois anos, mas já se conhecem há muito tempo de encontros musicais ao longo do país.

Lisia Minelli e Mari Masgrau, de Milão