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FBHA e Governo decidem manter preços sem reajuste na Copa

Em reunião no Ministério da Fazenda ontem (13/05), a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) e a indústria de bebidas ouviram do ministro Guido Mantega o compromisso de adiar para depois da Copa do Mundo o aumento dos tributos que incidem sobre cervejas, refrigerantes, isotônicos e águas. Governo e mercado alinharam que, para a Copa do Mundo, não haverá aumentos de ambos os lados: tributos e preços de fábrica e varejo.

 
A FBHA representou os estabelecimentos sindicalizados de hospedagem e alimentação fora do lar de todo o País. Representaram a indústria de bebidas a Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil) e a Associação Brasileira da Indústria de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas (ABIR). 

Alexandre Sampaio, presidente da instituição, ponderou com o ministro que o repasse do varejo ao consumidor seria em média de 10%, e não 1,5% como o ministério teria considerado. Sampaio falou ainda sobre outras duas preocupações da FBHA: a expectativa dos estabelecimentos crescerem o volume de venda com a Copa, o que seria frustrado com o aumento dos tributos neste momento, e o receio do aumento das cervejas provocarem algum tipo de manifestação popular durante o Mundial de Futebol. 
 
A decisão do Ministério da Fazenda permitirá que as contratações que ainda estão previstas para a Copa do Mundo sejam mantidas. De acordo com estimativa da FBHA, pelo menos 30 mil trabalhadores ainda serão contratados temporariamente, nos meses de junho e julho, pelos setores de hospedagem e alimentação fora do lar nas 12 cidades-sede.
 
O Ministério da Fazenda criará um grupo para estudar o assunto, com a participação do governo e indústria de bebidas. O varejo será consultado. O grupo de trabalho terá até o dia 1 de agosto para apresentar o relatório que servirá de base para fixar o valor do aumento dos tributos que incidirão sobre as bebidas frias.

Lia Bianchini

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