
Movimentação nas areanas de capacitação, uma das novidades desta edição da Aviestur
As opiniões não foram unânimes. A primeira edição da Aviestur realizada na cidade de Holambra gerou diversas percepções entre os expositores. No entanto, todos eles afirmam que a feira, embora tenha voltado às suas origens – que é a região de Campinas –, perdeu um pouco da sua característica. Outra reclamação foi a distância de Campinas – onde a maioria ficou hospedada.
Cleiton Feijó, da Nascimento Turismo, lembrou das edições realizadas em Águas de Lindoia e Campos do Jordão. “As cidades eram pequenas e o trade tomava conta de tudo. Isso fazia com que a gente respirasse a feira 24 horas, porque em todos os hotéis e todos os lugares encontrávamos pessoas. E também eram oportunidades para se fazer negócios”, disse.
A mesma opinião foi compartilhada por Adrian Ursilli, da MSC. Para ele, o fato da feira realmente não acabar no pavilhão e os negócios e contatos continuarem a serem feitos nos bares, restaurantes e hotéis das cidades era o grande atrativo da Aviestur. “Vimos que a estrutura do centro de convenções de Holambra é boa. Mas a hotelaria da cidade não tem ainda capacidade para um evento deste tamanho”, afirmou.
Feijó, da Nascimento, no entanto, elogiou a ideia das arenas de capacitação, que funcionaram durante a manhã. Para ele, o fato das caravanas chegarem direto no local dos treinamentos fez com que a procura fosse maior. “Antes a gente competia com a feira e fazíamos apresentações para poucas pessoas”, lembrou.
Para Celso Guelfi, da GTA, a mudança foi corajosa e merece ser elogiada. “O fato de trocar de local entendendo que a logística em Holambra é melhor foi muito boa porque, na minha opinião, realmente é”, comentou. “Aqui é mais fácil para agentes de locais como Presidente Prudente e Maringá, por exemplo, chegassem de uma forma mais fácil. A estrutura neste ano é a melhor do que qualquer uma Aviestur até hoje”, complementou.
Ricardo Domingues, da Resorts Brasil e Jefferson Munhoz, do Bourbon, também gostaram da localização. Para eles, estar na região metropolitana de Campinas pode trazer mais agentes de viagens para a feira.
Anderson Masetto e Luciano Palumbo, de Holambra (SP)