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Espanha espera igualar número de turistas de 2010 ainda neste trimestre

Elena Vila, responsável pela promoção do museu, Belén González, diretora de Turismo da Embaixada da Espanha, e Antonio Martinez, diretor do Instituto Cervantes no Rio.

Elena Vila, responsável pela promoção do museu, Belén González, diretora de Turismo da Embaixada da Espanha, e Antonio Martinez, diretor do Instituto Cervantes no Rio.


A Espanha espera alcançar, já no próximo trimestre, o total de turistas brasileiros que visitaram o país no ano passado. É o que revelou a diretora de Turismo da Embaixada da Espanha no Brasil, Belén González, na ocasião da apresentação do museu espanhol Thyssen-Bornemisza a empresários do setor turístico brasileiro, no Instituto Cervantes do Rio. Para ela, ações como a desta quinta (1/9), que reuniu Elena Vila, responsável pela promoção internacional do centro cultura, e Antonio Martinez, diretor do Cervantes, são importantes especialmente pelo perfil do turista brasileiro. “O diferencial do turista brasileiro é o interesse prioritário pelo patrimônio cultural. Os europeus procuram a Espanha mais pelas praias”, conta Belén.

Por conta do aumento do fluxo de brasileiros para a Espanha – 50% maior no primeiro semestre deste ano em comparação ao mesmo período de 2010, totalizando 320 mil visitantes – a embaixada prepara um plano para promover no Brasil o “turismo de experiência”: roteiros voltados para interesses específicos dos turistas. “Estamos identificando uma série de destinos de acordo com as experiências que interessam a cada grupo”, explica Belén. “O enfoque acaba sendo na cultura, na gastronomia, nas compras. Queremos também promover cidades do interior com base nessas categorias”, adianta ela, que prevê a conclusão do projeto para o fim de 2011.

Foi o turismo cultural citado por Belén o foco da apresentação de Elena Vila. Ela mostrou aos convidados um pouco da história do museu, nascido a partir da coleção de uma família apreciadora de obras de arte, os Thyssen. Ela falou das obras que a atração abriga, destacando o caráter internacional e histórico das pinturas. “A coleção é uma das mais importantes do mundo, vai do século XVI ao XX. Podemos ver, nas paredes do museu, a história da arte”, ressaltou.

O museu foi criado em 1992, a partir da compra da coleção da família de aristocratas pelo governo espanhol. Mas tornar público esse acervo sempre foi a intenção dos donos dos quadros, segundo Elena Vila. “A coleção não era para a especulação econômica, mas para ser apreciada pelo público”, observou.

Hoje, o museu faz parte, junto com Museu Prado e o Reina Sofia, do chamado “Triângulo da Arte” de Madri. Além de reunir as 700 obras de arte herdadas da família Thyssen (novas pinturas não são compradas para “preservar o olhar do colecionador”, segundo Elena), o museu realiza outras atividades. Recebe exposições temporárias, eventos corporativos, promove atividades para o público jovem, com música ao vivo, dj’s e sorteios de viagens pela Europa, e oficinas educativas, para públicos especiais (como crianças, deficientes e presidiários).

Recentemente, as redes sociais têm sido território para a promoção do museu. No Flickr, a página da instituição posta fotos de paisagens reais ao lado pinturas do acervo que retratam a cena. A idéia é que os visitantes vejam, comentem e se identifiquem com as imagens. “Aquele local pode ter feito parte da história da pessoa”, diz Elena. Ela aposta que semelhante empatia vai atrair os brasileiros para o Thyssen. “Os brasileiros são muito inquietos e têm curiosidade pela cultura”, resume.

Carina Bacelar

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