A ida da presidenta Dilma Rousseff à Europa nesta semana não se deu apenas por motivações relativas à crise financeira internacional. Ela aproveitou a ida à Bélgica, na última segunda-feira (03/10), para se encontrar com o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke. Na agenda, a preparação do país para a Copa de 2014.
A conversa rendeu em compromisso firmado pela entidade e pelo governo brasileiro em dar continuidade ao debate sobre a Lei Geral da Copa, em tramitação no Congresso Nacional. Há questões divergentes, como a meia-entrada em estádios para estudantes e a entrada gratuita de idosos.
“Estamos trabalhando juntos. Da parte da Fifa, reconhecemos e respeitamos as leis brasileiras, e o país reconhece e respeita os acordos feitos para sediar o evento”, afirmou Valcke.
Haverá novo encontro entre o governo e a entidade na próxima semana, em Brasília.
Os brasileiros e os turistas estrangeiros que já se programam para torcer por suas seleções em 2014 terão a primeira grande notícia do evento no fim de outubro. É quando a Fifa definirá qual cidade fará a abertura do Mundial e quais serão as sedes escolhidas para a Copa das Confederações, em 2013.
De acordo com Valcke, as notícias veiculadas pela mídia sobre um possível desentendimento entre o Brasil e a Fifa são infundadas. “Nunca discutimos a possibilidade de tirar ou não a Copa do Brasil. Confiamos e queremos a Copa no Brasil”, esclareceu.
A expectativa é que 600 mil estrangeiros venham ao país e que cerca de 3 milhões de viagens domésticas sejam realizadas durante a competição.