Dia da Costa do Marfim no Brasil foi marcado por emoção e protagonismo do país africano

Diretora de Turismo e Lazer da Costa do Marfim Jennifer Cúrcio e o embaixador da Costa do Marfim, Diamouténé Alassane Zié (Divulgação/EmxaixadaCostaMarfim)

O “Dia da Costa do Marfim no Brasil” foi marcado por momentos de muita emoção e uma verdadeira imersão no destino africano ao destacar a importância da conexão entre o Brasil e Costa do Marfim. O evento foi realizado no Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (Muhcab), um símbolo da preservação da cultura e da história africana no Brasil, localizado na Gamboa, no Rio Janeiro.

Diversidade, inclusão e cultura

Com mais de 350 visitantes inscritos, auditório lotado nos sete painéis com renomados palestrantes, além de degustação gastronômica, exposição de artesanato, show musical e desfile moda praia, o evento possibilitou um encontro rico e diversificado para discutir a interseção entre a cultura afro e setores importantes da sociedade, como negócios, turismo, cultura e finanças. O formato deste evento, primeiro no Brasil realizado pela Costa do Marfim, teve como principal objetivo fortalecer e tornar acessível ao público brasileiro, a identidade cultural do país ao mesmo tempo em que divulgou e promoveu o destino para viajantes e investidores.

Verdadeira referência em crescimento econômico e sustentável na África do Oeste, a Costa do Marfim é de uma beleza incomparável e palco de inúmeros atrativos turísticos. Atrativos orgulhosamente ressaltados tanto na cerimônia de abertura quanto de encerramento, pelo Embaixador da Costa do Marfim no Brasil, Diamouténé Alassane Zié; e pela diretora de Turismo e Lazer da Costa do Marfim no Brasil, Jennifer Flora Curcio. Os palestrantes convidados também exaltaram as belezas e riquezas do país, estabelecendo conexões relevantes entre o Brasil e a Costa do Marfim em vários segmentos. O país está em pleno desenvolvimento econômico, com oportunidades reais de negócios a curto, a médio e a longo prazo.

Ótimo para o turista; excelente para os investidores

Ministrando uma verdadeira aula sobre o país, o embaixador Diamouténé Alassane Zié  disse  que apesar dos voos atuais com conexão possibilitarem excelente conectividade, existe um trabalho da embaixada no sentido de obter voos diretos à partir do Brasil. E explicou: “A Costa do Marfim está situada na África do Oeste, o idioma  oficial é o francês, e há um grande potencial econômico no setor de agricultura, no setor das minas e energia, no setor de infraestrutura, e também no setor de turismo. Somos um país com mais de 60 etnias e o brasileiro que visitar a Costa do Marfim poderá explorar a costa com mais de 600 km de extensão; e experenciar ainda o turismo religioso, com visitas à maior basílica do mundo, Nossa Senhora da Paz, em Yamoussoukro. Para aqueles que preferem o turismo cultural há também mais de 600 tribos com diversidades culturais e sociais.”

Jennifer Flora Curcio também ressaltou as preciosidades e pontos em comum que Brasil e Costa do Marfim possuem: “Em relação ao turismo, os brasileiros terão muito a aproveitar em todos os aspectos. A gastronomia marfinense, por exemplo, se vale dos mesmos ingredientes usados na culinária brasileira, mas de uma forma diferente no preparo. O Brasil e o continente africano também têm muitas atrações turísticas em comum, como em relação aos monumentos. O Brasil tem o Cristo Redentor; e a Costa do Marfim, a famosa Basílica Nossa Senhora da Paz. Essa conexão e tantos pontos em comum, por exemplo, despertará a vontade do brasileiro em conhecer o país. Já para os investidores, a Costa do Marfim é o país mais desenvolvido do oeste africano, com grandes possibilidades e uma economia referência em termos mundiais”.

Muhcab

Localizado na região da Pequena África, o museu tem como marco inicial o Cais do Valongo, seguindo pelo Morro da Providência.  A sua fundação é um marco que ajuda a perpetuar a história da cultura afro da cidade do Rio de Janeiro e do país. Entre o passado, o presente e o futuro, o Muhcab e seus inúmeros eventos e atividades nos ajudam a conhecer melhor, a compreender e a respeitar a história da qual somos e fazemos parte.