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Em coletiva de imprensa realizada há pouco durante a Conferência Global de Viagens e Turismo; o CEO e presidente do WTCC; David Scowsill; apresentou ações da entidade e números do evento no qual o M&E é media partner. Participam desta edição mais de mil pessoas de 65 países. Países como China e Japão estão com vários representantes. “A China porque sediou o evento em 2010. E o Japão porque vai sediar em 2012”; explicou.
Questionado sobre a pouca quantidade de indianos; brasileiros e russos no evento – países citados ao longo de toda a manhã nas plenárias – David não descartou a possibilidade de fazer eventos regionais que seriam espalhados pelo globo. De acordo com ele; essa é uma hipótese que está sendo estudada.
A delegação do Japão em Las Vegas; com 46 membros; é; segundo David; uma prova de que o país está empenhado em receber a Conferência no próximo ano. O evento acontecerá em Tóquio. O Japão foi ainda citado pelo CEO pela trágica situação na qual ficou após os recentes terremotos; o que abalou o turismo no destino. “Países de forma geral se recuperam rapidamente de desastres naturais. É um cenário difícil; mas que consegue ser ultrapassado. No entanto; a situação do Japão é mais complicada porque mexe com radiação. As pessoas têm a percepção que isso não se resolve em pouco tempo; ou mesmo em muitos anos. Temos que deixar claro que o turismo no Japão está totalmente viável fora da área afetada”; afirmou.
Ele apontou ainda as previsões para os próximos anos na indústria de viagens e turismo. “Apesar do trauma no Japão e das dificuldades no Oriente Médio; todas as previsões apontam para um forte aumento da procura de viagens e turismo ao longo dos próximos dez anos. O WTTC vai trabalhar duro; em cooperação com parceiros da indústria e do setor público; para assegurar que podemos administrar este crescimento”; disse aos jornalistas.
Segundo ele; parceria é a chave nesse momento em que o WTTC completa 21 anos. “Estamos no primeiro ano da nossa terceira década e a parceria será um dos nossos principais focos ao longo dos próximos dez anos. Estaremos enfocando o trabalho com os governos e com as empresas – nem o setor público ou privado podem caminhar sozinhos”; salientou. Na visão dele; é preciso trabalhar não só com os ministérios de Turismo; mas com os de Finanças e com os líderes de estado.
David Scowsill