
Luiz Mór, Marco Ferraz e Mario Carvalho no jantar final da reunião internacional da Braztoa
O presidente da Braztoa, Marco Ferraz, se reuniu hoje com jornalistas para fazer um balanço da viagem que trouxe para Portugal associados à entidade. E o resultado, segundo ele, não poderia ter sido melhor. “Ganhamos em vários sentidos. Foi um momento importante de relacionamento entre nós, já que aqueles que ficam fora do trecho Rio-São Paulo, geralmente, são menos escutados. Tivemos aqui representantes de diversos estados”, justificou.
Outro aspecto positivo foi o relacionamento mais próximo com a Tap. “Eles estiveram conosco o tempo inteiro e agora sabem de nossas dificuldades. Afinamos nosso discurso e garanto que eles acertaram ao mostrar de perto esse produto que se chama Portugal”, explicou. Há ainda o fato da Braztoa ter tido contato com o governo português através do presidente da Portugal Turismo, Frederico Costa, e da secretária de Estado de Turismo, Cecilia Meireles. “Eles prometeram mais divulgação no Brasil. Para isso, nós firmamos o compromisso de enviar sugestões de investimentos, que serão, por lógica, no consumidor final, trade, capacitação, participação em feiras e press trips”.
Atualmente, apenas 30% dos brasileiros transportados pela Tap ficam em Portugal. O restante usa o hub de Lisboa como porta de entrada para Europa. Segundo Marco Ferraz, a viagem deve ter resultado imediato na venda de Portugal pelos operadores ligados à Braztoa. De acordo com os últimos números divulgados, a Europa de forma geral aparece em terceiro lugar nas vendas internacionais.
Mário Carvalho, diretor da Tap para Brasil e América do Sul, resumiu o encontro: “Nossa intenção foi dar uma amostra do que é Portugal hoje e espero que vocês voltem acompanhados de passageiros. Creio que nosso objetivo foi alcançado”, disse no jantar de despedida. O vice-presidente da companhia, Luiz Mór, lembrou da complicada relação entre ambos os países e foi categórico: “Somos complementares. Não é nada mais complementar do que Brasil e Portugal”.
Veja abaixo, a opinião dos associados
Marco Aurélio Testa, da Intermundi : Foi muito importante essa viagem. No meu caso, Portugal é o destino número 2 em room nights, ficando apenas atrás de Paris. Com o programa montado, tivemos a oportunidade de conhecer outras cidades e destinos interessantes. Atualmente, quando o destino é Portugal, a procura é de 85% por Lisboa e os demais 15% ficam divididos entre Porto, Coimbra e o restante do país.
Robson Laranjeira, da Françatur: Esse novo conhecimento adquirido sobre o país vai nos permitir montar pacotes com mais embasamento. Estávamos atuando timidamente em Portugal e agora teremos mais propriedade e conhecimento necessário para que as agências comprem a ideia. As operadoras devem procurar inovações, se especializar e abastecer o consumidor com produtos que atendam a uma diversa gama.
Natália Strucchi, de Lisboa