As companhias aéreas brasileiras (Avianca, Gol e Tam) terão 67 mil voos para atender a forte demanda para as cidades-sede da Copa do Mundo. Serão 500 aviões no ar e 7,2 mil assentos disponibilizados durante todo o período da competição, informou ontem (22) a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).
A vinte dias do início da Copa e com muitas obras ainda em andamento nos aeroportos, o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, disse esperar que a capacidade dos terminais seja suficiente para atender ao aumento de 31% no volume de operações em relação à malha aérea regular. “As companhias vêm trabalhando em conjunto com autoridades e empresas do setor para que as mudanças nos terminais estejam concluídas dentro dos prazos determinados. Esperamos que na Copa a capacidade dos aeroportos seja plena para garantir o bom andamento do evento”, afirmou Sanovicz.
Segundo o executivo da Abear, as empresas anteciparam a manutenção das aeronaves e remanejaram o cronograma de férias das tripulações e equipes de solo para garantir as escalas de trabalhos completas entre junho e julho. Além disso, realocaram funcionários para as regiões onde o movimento será maior e contrataram duas mil pessoas para atender ao aumento da demanda por conta dos jogos.
Além das obras atrasadas e do início de operações dos novos aeroportos, as aéreas também estão preocupadas com as questões climáticas, comuns no inverno e que atingem pousos e decolagens nos terminais do Sul do país. Para isso, a Abear, junto a Anac, órgãos de controle do espaço aéreo e Infraero estão preparando um plano de contingência para atuar em casos emergenciais.”A meta é prever aeroportos alternados caso haja impossibilidade de pouso ou decolagem em terminais mais expostos a intempéries comuns no inverno”, explicou Sanovicz.
O Globo