A tão disputada nova classe C; fatia de brasileiros que corresponde a 50 milhões de novos viajantes com potenciais interesses em viagens; segundo o governo federal; foi pauta de discussão durante reunião na Convenção Internacional da Abav; em Portugal.
Para Carlos Alberto Amorim Ferreira; o Kaká; presidente da entidade; são 50 milhões de pessoas que podem consumir viagens e o grande desafio é saber vender para este público. “Muitos viajam por indicação de amigos; por terem este sonho ou por terem visto alguma ação publicitária. Apesar desta nova parcela de potenciais clientes; a estrutura continua a mesma; os serviços oferecidos aos viajantes são os mesmos. Tem muito mais gente viajando com uma estrutura deficitária e precisamos nos adequar a isso”; afirmou.
Roberto Campéas; da Abav Nacional; lembrou que 80% das agências associadas são de pequeno ou médio porte e por isso se torna mais difícil atingir esta nova classe.
Kaká encerrou o assunto apresentando um estudo no qual diz 58% dos passageiros no ano passado pertenciam a classe C ou inferiores a esta.