​Risadas, vaias e questionamentos marcam debate sobre aviação

Quando apresentações são marcadas para o começo da manhã, independente do assunto, existe uma certa tendência à sonolência e até mesmo apatia da plateia. Contudo, o primeiro debate do Fórum da Avirrp mostrou exatamente o contrário. O tema “Os Horizontes da Avião” despertou diversas reações dos agentes de viagens, entre risadas e vaias.

O mediador Paulo Henrique Amorim se mostrou mesmo um grande representante dos agentes de viagens, fez uma verdadeira “inquisição” e tentou extrair todas as informações mais relevantes dos debatedores.

Veja abaixo pontos de destaque:

Aeroméxico – A companhia tem a intenção de trazer 80 voos fretados para o Brasil durante o Mundial de 2014. A empresa demonstra preocupação em relação à infraestrutura aeroportuária, mas acredita que os problemas devem estar equacionados até o evento.

American Airlines – O interior de SP representa hoje o maior share do Brasil para companhia, o que significa que 7 de cada 10 passageiros do interior viajam de American. A empresa vai ampliar as operações no país com duas novas rotas: uma que deve ligar Porto Alegre/Curitiba até Miami; e outra SP para Los Angeles ainda em dezembro deste ano.

Avianca – Neste ano, o crescimento da empresa vai chegar a 30%. Em 2012 foram transportados 5 milhões de passageiros e agora em 2013 o número deve chegar a 6 milhões.

Emirates – Dubai recebeu nos últimos cinco meses 5 milhões de turistas enquanto o Brasil recebeu o mesmo durante um ano. A Emirates está focada nos crescimento de suas operações e na promoção dos destinos incluindo o Brasil.
 
Gol – A companhia ressalta a entrada de 30 milhões de novos pax com a ascensão da classe C. O objetivo da Gol é dobrar o numero de pax até 2020.

Passaredo – Para a empresa, o futuro da aviação brasileira está sendo reescrito. A aérea está ampliando as operações com qualidade, ligando as malhas regionais com code-share, além da malha internacional.

South African – O objetivo é crescer em três frequências no Brasil. A ideia é ajudar o Brasil a se conectar com outros países dos Brics.

Natália Strucchi e Luciano Palumbo, de Ribeirão Preto