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​Painel debate futuro das viagens de negócios

Savic, Amanda, Prado e Carvalhal:

Savic, Amanda, Prado e Carvalhal: “TMCs tradicionais competem com formas diferentes de compra, no caso de eempresas pequenas”


Aonde estará o dinheiro no futuro?  Foi com a pergunta que o moderador do painel e diretor da United Airlines, Alex Savic, iniciou o segundo dia da GBTA com a discussão sobre “O Futuro das Viagens Corporativas, segundo a perspectiva das TMCs”. Além da busca financeira, as TMCs – juntas – ressaltam a tecnologia, conhecimento e serviço para atender a demanda dos viajantes corporativos. Outros temas ressaltados durante o painel foram pagamentos unificados via cartão de crédito, mídias sociais e liberdade de compra.

A compra via site de fornecedores ou a informação consolidada pelos viajantes corporativos, hoje estabelece um novo mercado junto as TMCs. Savic ressaltou que atualmente as agências corporativas e os clientes ganham com o advento da consolidação aérea e que no mundo dos negócios de viagens, a oferta não cria maior demanda nos tempos atuais. “Hoje é necessário criar parcerias para prover serviços”, disse.

Segundo o diretor geral para a América Latina e presidente da CWT-SP, André Carvalhal, as TMCs de hoje só vão sobreviver se escutarem os clientes e se abrirem para novas ideias. “Não saberemos com quais competidores estaremos lidando nos próximos cinco anos”, acredita. “Ouvir os clientes para ter o direcionamento do caminho que se deve seguir. Quando não se ouve o cliente não há como estar no caminho”, ressaltou.

Carvalhal enfatizou a criação e o reconhecimento do “big data” – maneira de monitoramento de todas as informações do viajante, desde o seu deslocamento às despesas de viagens. “Quem não conhecer o viajante não terá sucesso no futuro”, disse. Carvalhal ainda destacou a questão da comunicação móvel como ponto fundamental nos próximos anos, o foco no viajante e a orientação dos clientes para viagens com soluções globais.

A vice presidente da Uniglobe, Amanda Close, ressaltou o crescimento das viagens corporativas na América Latina nos últimos quatro anos. “O crescimento chegou a 7,2% consolidado com uma receita maior que US$ 60 bilhões”, disse. Segundo ela, o controle de custos – por parte dos gestores e TMCs – são diferenciais para o crescimento das viagens no futuro. “Atualmente o [open booking] é muito perigoso para as corporações porque se perde o controle de gastos em grandes companhias”, disse. Carvalhal acredita que para pequenas empresas o booking funciona melhor. “Mas precisamos identificar os segmentos e dar atenção a isso, quando a empresa começa a crescer”, pontuou.

Já Carlos Prado, CEO da Tour House, foi enfático em dizer que o foco de crescimento, em volume e receita, está no cliente. Ele destacou, ainda, a tecnologia e a informação como diferenciais para personalizar cada viagem e atender a demanda. “O cliente espera convergência de todas as ferramentas. Isso vem ligado com a inclusão da nova geração no mercado de viagens e turismo. Geração nasce com o momento tecnológico em expansão”, comentou.

“Precisamos de sensibilidade para entender o momento de compra”, acredita. Segundo ele, o consumidor é o mesmo, quem deve detectar o momento de compra é o prestador de serviços. Prado ainda destacou exemplos de conectividade, canais de compra e distribuição. “O cliente tem que estar conectado conosco e nós antenados com eles [clientes]”, disse.

Luciano Palumbo
Fotos: Eric Ribeiro

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