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Trabalhando há seis, os Escritórios Brasileiros de Turismo (EBTs) no exterior já colhem frutos do esforço. Gisele Lima, diretora da Promo, uma das empresas ganhadoras da concorrência aberta pela Embratur, explica como está funcionando a atuação do EBTs em Nova York, Chicago, Los Angeles, Lima, Buenos Aires e Tóquio.
“Assim que iniciamos o trabalho ficou evidente a importância do funcionamento dos EBTs. Existe uma grande demanda por informações e apoio devido à proporção do Brasil. Nossa continentalidade gera dúvidas e desconhecimento, o que é natural”, avalia Gisele.
Neste momento, de acordo com ela, o objetivo é conseguir aumentar em pelo menos um dia a permanência de cada turista que chega ao Brasil. “Queremos aumentar a quantidade de pernoites em cada roteiro que já existe para o nosso país”, explica.
Outra tabu que os EBTs liderados pela Promo pretendem “colocar por terra” diz respeito aos vistos. “O processo para conseguir o visto para o Brasil não é um empecilho e não pode ser prejudicial. Agora mesmo, no período da Copa de 2014, o visto de americanos está sendo tirado de forma gratuita. Uma decisão para estimular a ida de turistas norte-americanos ao Mundial. O visto sai em 20 dias. E isso pouca gente sabe”, revelou Gisele.
Além do lazer, o segmento MICE também está na mira do trabalho dos EBTs. Assim como a diversificação do tipo de turistas que chegam ao Brasil.
Natália Strucchi, de Berlim
