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​Brasil apresenta ações de combate à exploração sexual na Áustria

Com o aumento do número de turistas no Brasil este ano, em função da Copa do Mundo, surge também o risco do crescimento de casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Para reduzir esse impacto, o Conselho Nacional do SESI e a Frente Nacional de Prefeitos aderiram à campanha internacional Não Desvie o Olhar, coordenada pela rede ECPAT (sigla do inglês End Child Prostitution And Trafficking – Fim da Prostituição e do Tráfico Infantil).

No Brasil, a campanha terá início no próximo mês e envolverá as 12 cidades-sede da Copa, junto a prefeituras, governos estaduais e parceiros locais. O anúncio aconteceu no último mês, em Salvador (BA). As ações e estratégias adotadas serão apresentadas na Áustria, a convite da ECPAT, durante o painel “Direitos Humanos e Eventos Esportivos Internacionais”, que integrará a conferência Responsabilidade Social Corporativa.

O debate acontece paralelamente à Feira de Turismo de Viena, na próxima sexta-feira (17). O SESI representará o Brasil na conferência e, além da campanha, apresentará um panorama da violência sexual contra crianças e adolescentes no país, bem como ações de atendimento às vítimas desenvolvidas por meio do programa ViraVida.

Criado em 2008, o ViraVida já atendeu cerca de quatro mil jovens, com idade entre 16 e 21 anos, que sofreram violência sexual. O programa do Conselho Nacional do SESI oferece apoio psicológico, educação básica e capacitação profissional aos beneficiados. Durante aproximadamente um ano, eles são acompanhados e preparados para ingressar no mercado de trabalho.

“Desde que começamos a desenvolver o ViraVida, percebemos a necessidade de prevenir esse crime. Nosso país precisa não apenas punir os agressores e atender as vítimas, mas também conscientizar a população a denunciar. É exatamente isso que pretendemos com a campanha Não Desvie o Olhar, proteger, sensibilizar e coibir”, diz o presidente do Conselho Nacional do SESI, Jair Meneguelli.

A campanha deverá atingir principalmente os locais de circulação dos turistas, como: táxis, hotéis, bares, restaurantes, aeroportos, aeronaves, estradas, estádios, pontos de ônibus, agências de viagens, sites e redes sociais.

A ação alertará os turistas nacionais e estrangeiros sobre o crime e as consequências judiciais que sofrerão no Brasil, e em seus países de origem, caso se envolvam com a exploração sexual de crianças e adolescentes.

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