Salão do Turismo não é apenas mais uma vitrine; é palco de comercialização

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A quinta edição do Salão do Turismo Roteiros do Brasil começa dia 26 de maio com a comercialização de 100% da área de 12 mil metros e expectativa de crescimento na ordem de 15% nos negócios em relação à edição passada. O evento; organizado pela Reed Exhibitions Alcantara Machado; sob a orientação do Ministério do Turismo é; na opinião de Isabel Basnasque; coordenadora executiva da feira; uma oportunidade para que os estados e municípios divulguem sua diversidade turística e cultural e o público encontre o cenário ideal para a compra de produtos e pacotes; transformando o Salão numa grande feira de turismo e negócios.

M&E – Nestas cinco edições do Salão quais os principais avanços e conquistas alcançadas dentro da proposta estabelecida pelo Ministério do Turismo e quais são os desafios ainda a serem conquistados?
Isabel Barnasque – Acredito que foi o fato de termos conseguido transformar o Salão do Turismo num grande palco de comercialização. Do seu projeto inicial; que era realizar uma grande vitrine do turismo no Brasil; conseguimos ao longo destas cinco edições fazer com que o evento se transformasse num espaço onde os mais de 100 mil visitantes que devem circular pelo Salão possam encontrar o produto de viagem que sonham a preços e condições bem atraentes. Esta evolução que conseguimos; ampliando a área de comercialização; é uma prova que fica ainda mais evidente com a participação nesta edição de todas as principais companhias aéreas do país e também das grandes operadoras oferecendo seus produtos e novidades já para a temporada das férias de julho e também para o final do ano. O Salão se consolida definitivamente como a maior feira de produtos turísticos do país e esse era o objetivo do Ministério do Turismo.

M&E – De que forma o Programa de Regionalização acabou se inserindo neste processo? Este processo pode ser prejudicado por estarmos num ano eleitoral com trocas de comandos nas esferas governamentais?
Isabel Barnasque – O encaminhamento do Programa de Regionalização tem seguido seu curso. Claro que não se pode mensurar os impactos em função das trocas de comandos; mas o que temos observado é que ao longo desses anos o processo tem avançado com inegáveis conquistas; independente das trocas de secretários ou governadores. Existe hoje uma consciência maior por parte das governanças estaduais e municipais. Desde o projeto piloto no Rio Grande do Sul ele vem avançando e não acredito numa ruptura deste processo. Nós tivemos um diagnóstico dos 65 municípios e agora estamos numa fase de treinamento e capacitação. O maior desafio é colocar em prática os investimentos; num trabalho de parceria público-privada para sanar as lacunas e deficiências apontadas na implementação das políticas de desenvolvimento. Neste sentido; o Salão do Turismo Roteiros do Brasil tem dado também sua contribuição para permitir que estados e municípios mostrem sua diversidade e riqueza cultural e de atrativos; além de integração na formação de novos produtos e roteiros integrados. O Salão é um fator de promoção que permite mostrar toda esta diversidade.

M&E – Os estados têm realizado seus salões regionais e em alguns deles; como Santa Catarina; já existem modelos de gestão de regionalização. Qual sua análise destas iniciativas e até que ponto elas contribuem para o desenvolvimento das regiões turísticas?
Isabel Barnasque – Eu não conheço bem o projeto apresentado em Santa Catarina durante o Salão Catarinense; mas creio que iniciativas assim; como dos demais estados; revelam uma nova conscientização da importância do processo de desenvolvimento regional por parte das autoridades estaduais e municipais. Sem dúvida; todas estas iniciativas contribuem efetivamente para o sucesso do Programa de Regionalização do MTur que vem sendo implementado e que será fundamental para nos capacitarmos melhor para a realização de eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíada