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Entrevistas

Luiz Barretto avalia sua gestão e admite que turismo externo é o maior desafio

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Nesta primeira quinzena de junho o ministro Luiz Barretto completa dois anos à frente do MTur. Ao fazer um balanço; ele considera que entre os principais avanços de sua gestão está o fato de ter mantido uma política de continuidade iniciada com o ex-ministro Walfrido dos Mares Guia e nas estratégias de investir no mercado doméstico; em meio à crise internacional. Ao mesmo tempo; ele reconhece que o grande desafio do setor diz respeito à necessidade de romper a barreira dos cinco milhões de turistas internacionais que o país recebe anualmente. Barretto defende uma estratégia comercial mais agressiva por parte da Embratur junto a mercados estratégicos como América do Sul e Estados Unidos. O ministro destaca também a importância da realização da Copa do Mundo no Brasil que antecipará e acelerará investimentos em infraestrutura que; de outra forma; só estariam concluídos em 20; 30 anos. Na sua opinião; “as obras para melhorar a mobilidade e o acesso às cidades; as ações de qualificação de mão de obra e as linhas de crédito para hotelaria são a prova do poder indutor de megaeventos como a Copa”. Mas; o ministro considera fundamental que seja mantida a sustentabilidade dos investimentos depois da competição.

M&E – Depois de dois anos à frente do MTur; quais os principais avanços alcançados em sua gestão?
Luiz Barretto
– Eu diria que o fato de termos mantido uma política de continuidade foi fundamental para os resultados alcançados. Lembro que esta prática vem sendo implementada desde o início da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Este; sem dúvida; foi um fator importante na implementação de políticas públicas que tiveram início desde 2003 com o ministro Walfrido dos Mares Guia. Já com a ministra Marta Suplicy eu era parte integrante da equipe. Pude então manter esta política de continuidade consolidando assim as políticas públicas de longo prazo e estabelecendo novas parcerias junto aos estados; outros ministérios e também com o setor privado. Também fomos plenamente felizes na decisão de investir na promoção do turismo doméstico; sobretudo diante de uma conjuntura de crise econômica internacional que afetou diversos países. Naquele momento nós apostamos na promoção do turismo interno e fomos muito felizes. Acho que marcamos um grande gol com esta iniciativa. Nós nacionalizamos também o Prodetur que era até então um programa direcionado apenas para o Nordeste.

M&E – Quais os principais desafios e obstáculos que impedem ainda o setor de alcançar um patamar mais elevado e ser mais competitivo e atraente junto ao mercado internacional?
Luiz Barretto
– Admito que se queremos ultrapassar a barreira dos cinco milhões de turistas estrangeiros é fundamental investir cada vez mais nas políticas de captação do turismo internacional principalmente em relação a América do Sul e Estados Unidos. Neste quesito temos ainda muito que avançar. Creio que a Embratur tem feito um belo trabalho mas é preciso aproveitar eventos como a Copa para aumentar a vinda de mais turistas sul americanos e também dos Estados Unidos. Temos que adotar estratégias de promoção e comercialização para dar continuidade ao processo de captação do turismo internacional e nos recuperarmos dos efeitos da crise internacional que nos afetou; assim como a outros mercados. Recentemente tivemos nos Estados Unidos encontros com representantes da Secretaria de Comércio dos Estados Unidos e ficou acertado que a Embratur terá acesso a um estudo sobre o perfil de boa parte dos 700 milhões de norte-americanos que viajam anualmente. Somos o sexto país em gasto médio junto àquele mercado e o volume de brasileiros aumentou 33;8% neste primeiro bimestre. Conversamos sobre questões do visto de modo que sugeri às autoridades locais que o Brasil possa ser incluído na próxima relação de países beneficiados pelo programa Visa Waiser; que dispensa a exigência de visto; mas isso ainda não será para já. Creio que estamos

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