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Entrevistas

​Luiz Eduardo Falco: “A CVC voltou a ser o que era”

​Luiz Eduardo Falco

​Luiz Eduardo Falco


Crescimento médio de 20% ao mês nas vendas e um incremento de 13,5% nas reservas confirmadas em 2013. Estes são apenas alguns dos dados do balanço da CVC de 2013. Não faltam motivos para comemorar, em especial porque no ano anterior os resultados não foram tão bons. O presidente da operadora, Luiz Eduardo Falco, afirmou que não há segredo para isso. Segundo ele, a CVC apenas voltou a fazer o que a consagrou durante os seus 40 anos.

“O fato é que a CVC cresce há 40 anos, tivemos apenas quatro trimestres em que não fomos tão bem. Agora voltamos a ir bem, mas foi a equipe. Como primeira ação eu trouxe um bom vendedor, que é o Patriani. Fazemos prestação de serviços e precisamos de uma equipe boa, pois são as pessoas que fazem isso”, justifica o presidente.

Confira a entrevista:

MERCADO & EVENTOS – O balanço da companhia mostra uma queda nas vendas no primeiro trimestre e uma forte recuperação nos períodos seguintes. Quais foram os fatores que influenciaram estes bons resultados?
Luiz Eduardo Falco –
Na verdade nós tivemos uma troca de presidentes durante o primeiro e o segundo trimestre. Também tivemos a volta do Valter Patriani e a equipe se reformulou. O fato é que a CVC cresce há 40 anos, tivemos apenas quatro trimestres em que não fomos tão bem. Agora voltamos a ir bem, mas foi a equipe. Como primeira ação eu trouxe um bom vendedor, que é o Patriani. Fazemos prestação de serviços e precisamos de uma equipe boa, pois são as pessoas que fazem isso.

M&E – Vemos um forte crescimento na abertura de lojas, especialmente no último trimestre. Esta é uma tendência e faz parte da estratégia de crescimento da CVC?
Luiz Eduardo Falco –
Quando o Valter Patriani estava aqui abriu muitas lojas, mas depois que ele saiu o processo estava parado. Resolvemos colocar isso para andar novamente, mas é demorado. Começamos no meio do segundo trimestre e veio acelerando. Quando vemos 44 lojas abertas no quarto trimestre não é porque planejamos abrir todas no final ano, pelo contrário, quanto mais cedo abrimos, mais conseguimos capturar vendas. Tanto que neste ano estamos antecipando e a meta é abrir a maioria até setembro. Historicamente abrimos cerca de 100 lojas por ano. Não é uma meta, mas isso deve ser mantido neste ano.

M&E – A grande variação cambial durante o ano e o baixo crescimento da economia impediram a CVC de ter um crescimento maior?
Luiz Eduardo Falco –
O baixo crescimento da economia sim. A variação cambial influenciou um pouco também. Com o dólar na casa dos R$ 4, todo mundo sai correndo. Nos números que estamos, não está confortável como antes, mas está bom, até porque parcelamos em dez vezes. Quando congelamos o câmbio, ele compra e parcelamos em reais. Isso ajuda muito e na prática são coisas que só nós fazemos. O segredo é que a prestação tem que caber no bolso do cliente, como qualquer outra coisa de consumo.

M&E – Quando o balanço foi divulgado, vocês falaram da importância das negociações com os fornecedores. Ela foi intensificada no ano passado?
Luiz Eduardo Falco – Voltamos a fazer o que sempre fizemos. Temos que entender a CVC crescendo 40 anos, então ela para por um ano e no seguinte volta a crescer. Não tem nenhuma mágica, é só voltar a fazer o fazíamos antes. Isso é um grande canal de vendas, um grande produtor de férias e entretenimento. Conhecemos este mercado e os fornecedores fazem o seu investimento, porque querem capturar este mercado e fazem a sua distribuição através da gente. Para efeito de resultado, acreditamos que as negociações ajudaram, mas não inventamos nada. Apenas voltamos a fazer como antes. Retomamos o caminho. A CVC está de volta, com o gás todo e com uma equipe radiante.

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