O Réveillon do Rio de Janeiro movimentou mais de R$ 2 bilhões em negócios e gerou R$ 14,2 milhões em imposto para os cofres públicos. Os dados de impacto econômico foram consolidados em um estudo do IFec-RJ (Instituto Fecomércio de Pesquisas de Análises) a partir de apuração nas fontes oficiais do setor. Somente na noite da virada, os hotéis da capital fluminense registraram 98% de ocupação, conforme pesquisa divulgada pelo Hotéis Rio (Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município).
O Instituto também realizou uma sondagem, entre os dias 22 e 28 de dezembro, com 450 empresários sobre a relevância da festa do Réveillon para a cidade. Para 83,01% dos entrevistados a data é considerada extremamente importante (53,01%) e muito importante (30%).
Segundo a Riotur, estiveram presentes cerca de 3 milhões de pessoas. Esse movimento injetou cerca de R$ 2 bilhões em atividades turísticas como hotéis, bares e restaurantes e gerou receita de R$ 14,2 milhões em ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza), de acordo com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação.
TEMPO MÉDIO – Nesse Réveillon foi observado um período maior de estada – em média 6 noites, tanto para turistas nacionais como para turistas estrangeiros. O movimento das reservas percebido pela ABIH-RJ (Associação de Hotéis do Estado) aponta que, em alguns casos, os turistas nacionais chegaram a permanecer na cidade em torno de uma semana e os estrangeiros por cerca de 15 dias, aproveitando o tempo de viagem para conhecer outros municípios do estado próximos à capital.
“São turistas em férias e sua permanência é maior do que cinco dias, eles vêm com a família e procuram por passeios turísticos e culturais. Por isso a cidade mantém a efervescência de estar cheia e deve seguir assim até o carnaval em fevereiro”, diz o presidente do HotéisRIO e conselheiro da ABIH-RJ, Alfredo Lopes.
ORIGEM – Entre as origens dos turistas estrangeiros destacam-se norte-americanos, argentinos, chilenos, britânicos e franceses. Alfredo Lopes comemorou o retorno desses visitantes. “Foi uma surpresa agradável observamos que 25% dos visitantes eram estrangeiros – no Réveillon anterior representaram somente 10%. Isso é muito expressivo, voltamos a níveis pré-pandemia”, afirmou.