
Sistema ETA visa digitalizar fronteiras e será obrigatório também para conexões (Marcin Nowak/Unsplash)
A partir de 8 de janeiro de 2025, o Reino Unido implementará, mesmo para conexões, uma Autorização Eletrônica de Viagem (ETA, na sigla em inglês). A medida faz parte do plano britânico de digitalizar totalmente suas fronteiras até o final de 2025, afetando todos os visitantes internacionais que não sejam cidadãos do Reino Unido ou da Irlanda.
O ETA não é um visto, mas uma permissão digital para estadias de curta duração. Por £10 (aproximadamente US$13), a autorização é válida por dois anos ou até o vencimento do passaporte e permite múltiplas entradas para estadias de até seis meses. O sistema vincula a autorização ao passaporte de forma digital, simplificando o controle de entrada.
O pedido pode ser feito pelo aplicativo ou site oficial do ETA, exigindo passaporte válido, foto digital nos padrões do Reino Unido, detalhes da viagem e pagamento com cartão. Apesar da maioria das aprovações ocorrer no mesmo dia, o prazo pode chegar a 72 horas, e os viajantes devem solicitar com antecedência para evitar complicações, incluindo multas ou impedimento de embarque.
Passageiros em conexão também precisam do ETA. Segundo o governo britânico, isso evita que indivíduos usem escalas para driblar o controle de entrada. Embora esta regra esteja sob revisão, permanece em vigor até segunda ordem. O sistema será implementado por fases. Cidadãos europeus também precisarão do ETA a partir de abril de 2025.