
Programação apresenta experiências e ofertas voltadas ao público LGBTQIA+ em Miami e Miami Beach (Foto: divulgação Miami CVB)
A comunidade LGBTQ+ continua se consolidando como fonte de impacto econômico positivo no setor do turismo. A Fundação ILGTA (Associação Internacional de Viagens LGBTQ+) apresentou os resultados de uma pesquisa encomendada pelo Airbnb a fim de identificar novas tendências de viagens entre a comunidade LGBTQ+, incluindo preferências de acomodações e destinos inclusivos.
De acordo com a pesquisa, mais de 80% dos entrevistados brasileiros que fazem parte da comunidade LGBTQ+ planejam viajar mais de duas vezes durante 2024. Quando questionados sobre os principais motivos de escolherem um destino para viajar, mais de 75% afirmam que preço acessível é algo a considerar. No entanto, para mais de 55% da comunidade de viajantes LGBTQ+, sentir-se seguro é muito importante e 70% disseram preferir destinos onde se sintam acolhidos como membros da comunidade LGBTQ+.
“As conclusões desta pesquisa destacam o profundo impacto que a inclusão tem na experiência de viagem LGBTQ+. Sentir-se seguro, aceito e valorizado como membro da comunidade é de extrema importância para os viajantes LGBTQ+”, disse o presidente e CEO da IGLTA, John Tanzella. “Os destinos que priorizam a inclusão não só criam experiências positivas, mas também se beneficiam com as contribuições econômicas significativas da nossa comunidade”, completou.
O poder de compra da comunidade LGBTQ+ representa um importante benefício econômico para os destinos. De acordo com a pesquisa, mais de 55% dos viajantes gastaram mais de mil dólares em viagens durante 2022. A pesquisa também perguntou à comunidade brasileira de viajantes o quão inclusivas são as cidades no país (veja abaixo o ranking).
Em termos de preferência por acomodações, a pesquisa sugere que o Airbnb está se tornando a opção preferida pela comunidade. Mais de 60% dos viajantes LGBTQ+ afirmaram ter ficado em um espaço listado no Airbnb no último ano e, para a maioria desses entrevistados, é a opção preferida; 36% escolhem o Airbnb para poder ficar em um local conveniente, 25% pelas diferentes comodidades que podem obter e quase 40% usam essa opção para ter mais privacidade e se sentirem mais bem-recebidos.
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