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A partida em São Paulo impactou o turismo esportivo, com um aumento de 133% na compra de passagens aéreas para o evento (Reprodução/NFL via X)
A estreia da NFL na América do Sul foi um marco econômico significativo para São Paulo, consolidando-se como um sucesso em diversos aspectos. Na última sexta-feira, a Neo Química Arena, na capital paulista, recebeu o Kickoff da temporada 2024/25 com um público de quase 50 mil pessoas. Além do impacto esportivo, o evento teve uma grande relevância econômica e turística. Estima-se que a estreia tenha movimentado mais de R$300 milhões.
Dados da Embratur, obtidos por meio da ForwardKeys, mostram um aumento de 133% nas compras de passagens aéreas para São Paulo na primeira semana de setembro, comparado ao mesmo período do ano anterior.
Marcelo Freixo, presidente da Embratur, ressaltou a importância de sediar grandes eventos internacionais: “Esses eventos são uma chance para o Brasil ser visto globalmente e para aumentar o fluxo de turistas internacionais, não apenas no período do evento, mas também nos meses e anos seguintes. Quando sediamos eventos como um jogo da NFL ou um show da Madonna, o mundo percebe que o Brasil está de volta ao cenário internacional, aberto ao diálogo e ao turismo.”
A combinação de esportes com entretenimento musical também contribuiu para o sucesso da NFL no Brasil. Na última sexta-feira (06), Luísa Sonza interpretou o Hino Nacional Brasileiro, e Anitta animou o intervalo com seus sucessos.
O Super Bowl, que combina esporte e grandes performances musicais, é um exemplo clássico desse fenômeno. Na 59ª edição do evento, que ocorrerá em 9 de fevereiro de 2025 em Nova Orleans, Kendrick Lamar será a atração do show do intervalo. Para se ter uma ideia do impacto global do evento, um comercial de 30 segundos durante o intervalo custa cerca de US$7 milhões. A união entre esportes e grandes nomes da música atrai diferentes públicos e incentiva muitos a assistir à NFL ao menos uma vez por ano.
A estreia da NFL na América do Sul marca o início de uma nova era para o esporte no Brasil, reforçando o país como um dos maiores mercados de futebol americano, atrás apenas dos Estados Unidos e México.
