
A tradicional queima de fogos acontecerá em dez pontos da cidade, a fim de desincentivar o deslocamento da população a Copacabana.
Para evitar grandes aglomerações no réveillon da capital, a prefeitura do Rio de Janeiro anunciou que irá barrar a entrada de ônibus e vans fretados na cidade a partir da meia-noite do dia 30 de dezembro. Além disso, a frota regular de ônibus do município não terá reforço para desestimular os deslocamentos.
Outra medida tomada para restringir o deslocamento de pessoas será a proibição de estacionamento dos veículos nas ruas de Copacabana e nas vias de acesso ao bairro a partir das 18h do dia 30. Já a partir das 19h do dia 31, apenas táxis com passageiros com comprovante de trabalho, residência ou hospedagem ou automóveis de uso pessoal poderão entrar no bairro.
As linhas de ônibus para Copacabana ainda terão seu itinerário alterado a partir das 20h do dia 31 de dezembro e não entrarão no bairro. Às 22h, o bloqueio passa a ser total, e só quem estiver a pé poderá entrar em Copacabana.
A prefeitura anunciou também a paralisação do funcionamento das estações de metrô às 20h do dia 31 de dezembro, com retorno da operação às 7h do dia 1º.
Queima de fogos pela cidade
Apesar das restrições, haverá queima de fogos em dez pontos da cidade, mas sem shows. O objetivo de realizar a queima de fogos em vários locais da cidade é fazer com que as pessoas se desloquem para pontos próximos de casa, sendo eles Copacabana, Flamengo, Barra da Tijuca, Recreio, Praia de Sepetiba, Bangu, Parque Madureira, Igreja da Penha, Ilha do Governador e Piscinão de Ramos.
Em Copacabana, serão 16 minutos de fogos de artifício lançados de dez balsas espalhadas pela orla, com 25 torres de som com música do DJ Mam, e transmissão pelo YouTube e Instagram da prefeitura do Rio.
De acordo com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, “Vamos ter controle de acesso ao município e a Copacabana. Estamos fazendo de tudo para desincentivar deslocamentos e grandes aglomerações. Reitero o empenho na cobrança do comprovante de vacinação [contra a covid-19] em hotéis, bares e restaurantes. Aqueles que se vacinaram serão muito bem-vindos no Rio e poderão aproveitar a mais incrível de todas as cidades. Aqueles que não se vacinaram, não terão muito o que fazer aqui no Rio, eventualmente até enfrentando o dissabor de não ter onde dormir”.