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Feiras e Eventos

Mais da metade das empresas de eventos já voltaram a atuar normalmente no Brasil

Abav-Expo-2021

A pesquisa revelou que 56% das empresas do setor já voltaram a atuar normalmente após o longo de período de paralisações

Uma iniciativa inédita realizada em parceria entre a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape) e o Sebrae Nacional apontou quais são os impactos econômicos do segmento de eventos de cultura e entretenimento no país. A pesquisa revelou que 56% das empresas do setor já voltaram a atuar normalmente após o longo de período de paralisações e restrições por conta da pandemia, enquanto 36% retomaram as atividades parcialmente e 8% ainda sofrem com as consequências da crise.

O Programa de Estudos Sócio-Organizacionais do Setor de Eventos (Peso), que apresenta um diagnóstico socioeconômico, uma análise de cenários e faz um mapeamento de oportunidades para as empresas da área, apontou ainda que cerca de 45% captaram empréstimos no período, totalizando R$ 25,6 milhões. A pesquisa foi realizada entre os dias 15 de março e 29 de abril e teve como amostragem os associados da entidade, que reúne atualmente mais de 700 empresas em todos os estados.

“Além de dar visibilidade ao segmento, mostrando o quanto impacta positivamente a economia em várias áreas como aviação civil, hotelaria e seguros, o estudo fornece informações estratégicas para futuras ações de negócios. É fundamental que se pontue o quanto as empresas de eventos movimentam a economia, geram empregos e têm capacidade de fazer ainda mais”, frisa o empresário Doreni Caramori Júnior, presidente da Abrape.

VOOS E HOSPEDAGEM – Em relação ao impacto das atividades de cultura e entretenimento na aviação civil, o estudo aponta que 72,5% das empresas utilizam voos nacionais e internacionais para viabilizarem os eventos. Dessas, 27,5% registram um fluxo anual entre 50 e 100 trechos (unidades de passagem) e 24,2% entre 50 e 100 trechos. O índice de empresas que utilizam de hospedagens para eventos, segundo o PESO, é de 81%, com um gasto médio anual de R$ 16 milhões.

VENDAS VIRTUAIS E SEGUROS – A pesquisa revelou ainda que 47,1% das empresas de eventos utilizam de vendas virtuais de ingressos, o que representa uma movimentação anual de R$ 601 milhões nas transações por plataformas digitais. O Peso aferiu, também, que 59,5% tem contratos com seguradoras (principalmente para patrimônio, veículos e seguro pessoal), com um valor aproximado investido anualmente em seguros de R$ 4,1 bilhões.

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