NEW ORLEANS, LA – Os Estados Unidos têm uma meta clara quando o assunto é turismo: alcançar 100 milhões de visitantes em 2021. Para isso, aposta em destinos prioritários, como China e Brasil, apesar deste último ter diminuído no último ano, consequência das crises política e econômica que afetam o mercado brasileiro.
As ações visam reverter, por exemplo, a queda nos gastos de turistas nos EUA. De acordo com a Organização Mundial de Turismo (OMT), visitantes internacionais gastaram, em 2013, US$ 1,3 trilhão em todo o globo, contudo, os Estados Unidos registraram um decréscimo. As embaixadas norte-americanas situadas nos 11 “Top markets” vêm desenvolvendo estratégias para que os objetivos traçados sejam atingidos.
Entre as medidas adotadas em ambos os países, destaque para a emissão de vistos de forma mais ágil e, no caso da China, a ampliação da validade do visto de 1 para 10 anos. No primeiro ano de extensão, 2,85 milhões de vistos foram emitidos para os chineses, um crescimento de 51.8% (964.000) se comparado ao ano anterior. Em 2015, 98% dos chineses conseguiram agendar seu visto em 3 dias.
Desde 2004, o crescimento de visitantes chineses aos EUA pode ser considerado explosivo, somente no ultimo ano o aumento foi de 18%, chegando a 2.59 milhões (quinto maior emissor). Quando o assunto são os gastos, os números são ainda mais impressionantes: US$ 26.9 bilhões, ocupando o primeiro lugar no ranking.
O Brasil, por sua vez, enviou 2.22 milhões (sétimo maior emissor) de turistas aos Estados Unidos em 2015, um declínio de 2%. Esses visitantes que gastaram US$13.6 bilhões, o que os coloca como quinto lugar no ranking.