
O montante é 76% maior do que o contabilizado nos “arraiás” do ano passado, quando foram gerados mais de R$ 3,4 bilhões em retorno financeiro para os destinos nacionais (Rosilda Cruz/Bahiatursa)
As festas juninas, em 2023, devem ter umas das maiores movimentações econômicas e de público dos últimos anos, de acordo com dados do Ministério do Turismo. As festividades dos santos Antônio, João e Pedro devem mobilizar mais de 26,2 milhões de pessoas e arrecadar cerca de R$ 6 bilhões pelo país. O montante é 76% maior do que o contabilizado nos “arraiás” do ano passado, quando foram gerados mais de R$ 3,4 bilhões em retorno financeiro para os destinos nacionais.
Nas duas das principais festas juninas do Brasil, Caruaru (PE) e Campina Grande (PB), a estimativa é arrecadar mais de R$ 1,1 bilhão e receber 5,7 milhões de pessoas. Em Mossoró (RN), a expectativa é que o público chegue a 1 milhão e que as festas no município injetem R$ 140 milhões na economia. Já em Petrolina (PE) devem ser gerados R$ 275 milhões com a participação de 800 mil pessoas. Em Parintins (AM), o governo espera movimentar 100 mil pessoas e R$ 105,8 milhões.
A ministra do Turismo, Daniela Carneiro, destaca a importância dessas festividades para o turismo e para a geração de emprego e renda para a população brasileira. “As festas juninas se tornam não apenas grandes celebrações culturais, mas também motores que movimentam o turismo e a economia e que impulsionam o desenvolvimento sustentável das comunidades, promovendo o intercâmbio cultural entre visitantes e moradores, além de fortalecer a riqueza cultural de um país”, disse.
ESTADOS – Em Sergipe, o governo aposta em um crescimento de 20%. No Ceará, as festividades esperam mais de 2 milhões de pessoas. No Maranhão, serão quase três meses de festas, com expectativa de mais de 60 mil desembarques e previsão de ocupação hoteleira acima de 70%. A Bahia deve ter a movimentação econômica de cerca de R$ 2 bilhões e receber milhares de pessoas. Em Porto Seguro (BA), são esperadas 60 mil pessoas. Na capital baiana, o número é ainda maior e deve chegar a 400 mil. Em Minas Gerais, o governo do estado espera dobrar a movimentação registrada no ano passado e chegar a 6 milhões.