EUA adiam início da cobrança de novo valor para emissão de vistos

Assessoria de imprensa da Embaixada dos EUA informou que o novo valor, que entraria em vigor nessa terça-feira (30), foi adiado para dia 17 de junho (Divulgação)

Se já não bastasse os mais de 500 dias para conseguir marcar uma entrevista para conquistar o visto norte-americano, os Estados Unidos anunciaram que o valor pago para este processo sofrerá um reajuste. No entanto, a assessoria de imprensa da Embaixada dos EUA informou que o novo valor, que entraria em vigor nessa terça-feira (30), foi adiado para dia 17 de junho. O que ainda é US$ 160 para dar entrada nas categorias B1/B2 (negócios ou turismo), passará a custar US$ 185, alta de 15,6%.

O último reajuste dos valores havia sido feito em 2012, embora parte da lista de vistos afetados pela atual tabela tenha sofrido alterações em 2014, segundo informações do jornal El País. Em 2022, o Brasil foi o terceiro país que mais recebeu vistos no período, com 815.842, atrás apenas de México (1,9 milhão) e China (1 milhão), e bem à frente da Argentina, quarta colocada, com 259 mil vistos. Em janeiro deste ano, foram cerca de 75 mil vistos emitidos, um recorde.

A taxa para vistos de não imigrante baseados em petição para trabalhadores temporários (categorias H, L, O, P, Q e R) também aumentará, de US$ 190 para US$ 205. A taxa para comerciante, investidor de tratados internacionais e requerentes de tratados em uma ocupação especializada (categoria E), por sua vez, aumentará de US$ 205 para US$ 315. Já a taxa para a isenção do requisito de residência de dois anos para visitantes de intercâmbio foi mantida em US$ 120.