
Será a primeira representação das Américas e do Caribe, dando visibilidade internacional e impactando o desenvolvimento turístico da região (Divulgação/MTur/ Roberto Castro)
Com a instalação do novo escritório da ONU Turismo no Rio de Janeiro, o Brasil assume um papel de destaque na liderança do setor turístico nas Américas e no Caribe. A iniciativa, aprovada após intensa articulação do ministro do Turismo, Celso Sabino, coloca o país no centro das discussões sobre turismo responsável, sustentável e acessível na região.
A decisão de escolher o Brasil como sede está diretamente ligada à diversidade cultural e natural do país, além do crescimento constante do turismo nos últimos anos, que vem sendo priorizado pelo governo federal como uma ferramenta estratégica para o desenvolvimento econômico sustentável. O acordo, assinado em outubro de 2023, durante a 25ª Assembleia Geral da ONU Turismo em Samarcanda, foi oficializado em setembro de 2024 com a sanção do presidente Lula, na nova Lei Geral do Turismo.
A instalação do escritório trará uma série de vantagens para o Brasil e os países da região. A presença da ONU Turismo no Rio de Janeiro permitirá maior proximidade com os principais gestores e especialistas do setor, ampliando a troca de experiências entre o setor público e privado. Além disso, o país se tornará palco de eventos internacionais, posicionando-se como um dos líderes globais nas discussões sobre políticas públicas para o turismo.
Embora o objetivo principal do escritório não seja atrair turistas diretamente, ele contribuirá para a capacitação técnica de gestores e operadores, melhorando a competitividade e a qualidade dos destinos turísticos brasileiros. A expectativa é que, com o fortalecimento das políticas e da infraestrutura turística, o Brasil e outros países da região possam receber um fluxo maior de visitantes estrangeiros nos próximos anos.
O Ministério do Turismo atuará em parceria direta com o escritório da ONU Turismo, alinhando suas iniciativas às diretrizes globais da organização. Essa colaboração tem como objetivo melhorar as políticas públicas brasileiras em diferentes níveis de gestão e criar novas propostas a partir das boas práticas internacionais.