
Se aprovada, medida não será válida para todos os estados brasileiros (Divulgação/Photoangel/FreePik)
O possível retorno do horário de verão tem sido um dos temas mais debatidos das últimas semanas. Enquanto o presidente Lula tende a decidir pela volta, que pode gerar uma economia de R$ 400 milhões em energia elétrica neste ano pelos cálculos do governo, alguns parlamentares defendem a análise de outras alternativas antes de bater o martelo.
Caso a decisão seja por adiantar o relógio em uma hora, a ministra Cármen Lúcia alertou o governo para o risco de uma mudança de última hora atrapalhar a votação no país e, por isso, deverá ser adotado apenas depois do segundo turno das eleições municipais.
A expectativa é diminuir os gastos e o aumento da energia na casa dos brasileiros, além de um maior movimento nas ruas e estabelecimentos comerciais, especialmente à noite, com crescimento de 15% no faturamento.
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SITUAÇÃO HÍDRICA
A Agência Nacional de Energia Elétrica declarou situação crítica no rio Xingu, o que pode acabar paralisando a Usina Hidrelétrica de Belo Monte e, consequentemente, pode obrigar o governo a acionar mais termelétricas, de custo mais caro. Sem contar que para este mês, a Aneel já determinou o uso da bandeira vermelha de patamar dois, o que encarece ainda mais a conta de luz.
Para o governo, o impacto na inflação e no bolso das famílias gera preocupações. Mas para o Ministério de Minas e Energia não há risco de faltar energia, apenas um custo de energia mais cara neste final de ano.
Se aprovada, a medida será válida somente para os estados:
- Rio Grande do Sul;
- Santa Catarina;
- Paraná;
- São Paulo;
- Rio de Janeiro;
- Espírito Santo;
- Minas Gerais;
- Goiás;
- Mato Grosso;
- Mato Grosso do Sul;
- e Distrito Federal