O Chile encerra nesta sexta-feira (1º) o estado de emergência decretado durante a pandemia, colocando um ponto final no toque de recolher obrigatório imposto em todo o país desde março de 2020. A decisão do Executivo foi tomada segunda-feira (27). O governo também anunciou a reabertura das fronteiras à entrada de estrangeiros vacinados a partir de hoje, após várias semanas em que se registrou uma diminuição significativa dos casos.
Para entrar no país, o viajante deve preencher digitalmente – até 72 horas antes da viagem -, o formulário “Declaração para Viajantes” (www.c19.cl) que inclui informações de contato, histórico de saúde e viagem. Para os estrangeiros não residentes também será exigido um seguro de viagem que cubra quaisquer despesas médicas causadas pela Covid-19. A cobertura mínima para benefícios de saúde deve ser de US$ 30 mil.
Além disso, deverá ser apresentado o exame de PCR negativo, realizado com pelo menos 72 horas de antecedência à viagem. Soma-se a esses requisitos a obrigação do comprovante de vacinação completa que permita a obtenção do Passe de Mobilidade que será entregue pelo Ministério da Saúde do Chile. Este documento pode ser solicitado em mevacuno.gob.cl.
“Era necessário fornecer ao nosso país mais e melhores ferramentas para combater a pandemia, permitindo a restrição da liberdade e mobilidade das pessoas por meio de medidas como quarentenas, cordões sanitários e recolher obrigatório. Esse estado de catástrofe permitiu que as Forças Armadas colaborassem no controle e supervisão das medidas de emergência que o governo teve de adotar”, disse o presidente chileno, Sebastián Piñera.
Apesar da decisão do governo de acabar com o toque de recolher, nas últimas 24 horas, o país registrou 895 casos, o número mais alto em seis semanas. Com o novo cenário, não haverá mais quarentenas regionais ou comunitárias em todo o país, embora medidas como o isolamento de positivos, contatos próximos, suspeitos e viajantes sejam mantidas, além das limitações de capacidade, dependendo da situação epidemiológica.
Com Agência Brasil