
No acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas cresceu 8%, impulsionado pelos aumentos nos ramos de locação de automóveis; restaurantes; hotéis; transporte aéreo; agências de viagens; serviços de bufê; e rodoviário coletivo de passageiros (Alexandre Macieira/Riotur)
O índice de atividades turísticas recuou 1,5% em agosto, frente ao mês imediatamente anterior, após alta de 0,9% em julho. Com isso, o segmento de turismo se encontra 4,3% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 3,1% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014. Os dados são do IBGE.
Regionalmente, sete dos 12 locais pesquisados acompanharam este movimento de retração. A influência negativa mais relevante ficou com São Paulo (-4,4%), seguido por Bahia (-6,1%), Pernambuco (-8,1%), Rio de Janeiro (-1,8%) e Rio Grande do Sul (-4,1%). Em sentido oposto, Paraná (2,6%), Goiás (1,8%) e Santa Catarina (1,1%) assinalaram os principais avanços.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, o índice cresceu 4,9%, 29ª taxa positiva seguida, sendo impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de locação de automóveis; transporte aéreo de passageiros, serviços de bufê; agências de viagens; e transporte rodoviário coletivo de passageiros.
Em termos regionais, apenas oito das doze unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram avanço, com destaque para Rio de Janeiro (11,8%), seguido por Minas Gerais (10,7%), São Paulo (2,2%) e Bahia (13,0%). Em contrapartida, Pernambuco (-3,3%), Distrito Federal (-2,5%) e Ceará (-2,0%) exerceram os principais impactos negativos do mês.
No acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas cresceu 8%, impulsionado pelos aumentos nos ramos de locação de automóveis; restaurantes; hotéis; transporte aéreo; agências de viagens; serviços de bufê; e rodoviário coletivo de passageiros. Houve altas em 11 dos 12 locais investigados com destaque para São Paulo (7,0%), Minas Gerais (17,6%), Rio de Janeiro (10,1%), Bahia (13,6%) e Paraná (11%).
Transporte de passageiros avança em agosto

Em relação a agosto de 2022, o transporte de passageiros mostrou acréscimo de 0,2% em agosto de 2023 (Eric Ribeiro/M&E)
Em agosto de 2023, o volume de transporte de passageiros no Brasil cresceu 0,7% frente ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal, recuperando, assim, parte da perda de 2% verificada no período junho-julho. O segmento se encontra hoje 0,5% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 22,6% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica).
Em relação a agosto de 2022, o transporte de passageiros mostrou acréscimo de 0,2% em agosto de 2023, após ter recuado 1,3% em julho; ao passo que o transporte de cargas, no mesmo tipo de confronto, cresceu 5,4%, assinalando, assim, o 36º resultado positivo consecutivo. No acumulado do ano, o transporte de passageiros mostrou expansão de 2,5% frente a igual período de 2022, enquanto o de cargas avançou 10,1% no mesmo intervalo investigado.