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Feiras e Eventos / Turismo em Dados

Alagev: Retomada dos eventos corporativos já começou, mas orçamento diminuiu

Viagens corporativas devem ganhar força em 2022, com a retomada de escritórios, eventos e feiras.

A pesquisa identificou que para os gestores de viagens, com 169 participantes, 83% das empresas retomaram suas viagens corporativas entre o período de outubro e dezembro de 2021

A Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev) apresentou os resultados da quarta edição da pesquisa “Tomada de Informações – Impacto Coronavírus em viagens e eventos corporativos”, sob a ótica do fornecedor e do gestor de viagens e eventos e a primeira edição do “Impactos da Ômicron em viagens e eventos corporativos”, para  entender o comportamento do mercado.

Dos 168 fornecedores pesquisados, 20% indicam que receberam cancelamentos de viagens de seus clientes, porém 55% já perceberam um aumento na demanda, dos quais 44,83% notaram esse crescimento ainda no primeiro trimestre do ano. Em relação aos eventos, 41,74% suspenderam parcialmente os encontros e 37,39% postergaram as suas atividades. Ainda assim, o olhar para a retomada é positivo, uma vez que 45,13% mantêm expectativa de retorno no primeiro trimestre de 2022.

A pesquisa também identificou que para os gestores de viagens, com 169 participantes, 83% das empresas retomaram suas viagens corporativas entre o período de outubro e dezembro de 2021. Porém, o orçamento para essas demandas diminuiu em relação a 2019, ano pré-pandemia. E segundo 94,12% dos entrevistados, o principal motivo dessa redução é que grande parte dos negócios estão sendo realizados remotamente. Outros dados apontados são que 35% desses gestores preveem aumento do volume de viagens de até 20%, enquanto 45% de gestores entendem que haverá crescimento de até 40%.

Já considerando os gestores de eventos, sendo 136 participantes que responderam à pesquisa, 53,62% sofreram de forma significativa com o impacto do coronavírus. E 64,77% pretendem realizar todos os tipos de encontros (virtual, presencial e híbrido), sendo que 68% ressaltam que apenas os vacinados participarão dos eventos e 88,41% são a favor da testagem e exigem o passaporte da vacina. Segundo os gestores de eventos, 42,67% disseram que já estão promovendo ações presenciais e 20% acreditam que esses encontros voltarão a ter os números de pessoas iguais às de 2019 logo no primeiro trimestre.

A tomada do impacto do coronavírus, realizado no período de 8 de dezembro de 2021 a 10 de janeiro de 2022, contou com a participação de 473 fornecedores, gestores de viagens e de eventos. Já o levantamento da Ômicron, feito em janeiro, contou com 43 respondentes.

“Por meio dos dados, conseguimos entender o comportamento de fornecedores e gestores de eventos e viagens corporativas e seus anseios. Nesta última edição, percebemos um grande otimismo do mercado em relação ao retorno desses setores com bons números para o 1º trimestre de 2022, ainda que a variante Ômicron já estivesse presente. No contexto geral, com o avanço da vacinação e a eficácia dos protocolos de segurança, notamos que as pessoas estavam se sentindo mais seguras para a retomada das atividades”, afirma Giovana Jannuzzelli, diretora executiva da Alagev.

Variante Ômicron

Na referida pesquisa, com o aumento no número de casos da Ômicron, foi realizada a mesma pergunta para todos os entrevistados (fornecedores, gestores de eventos e viagens) sobre as ações que as empresas estão tomando em relação à nova variante. Do total, 69,64% dos fornecedores já estudam atitudes preventivas para a segurança de colaboradores e clientes; já 82,76% dos gestores de viagens e 78,26% dos gestores de eventos não pretendem realizar nenhuma ação.

Já no levantamento rápido “Impactos em viagens e eventos corporativos da Ômicron”, realizado em janeiro e apresentado aos mesmos participantes, os resultados foram diferentes. Dos 43 entrevistados, 23 são gestores de viagens, 9 da área de eventos e 11 fornecedores. Ao questionar “como se sentem os colaboradores para viajar a negócios ou participar de eventos?”, 30,23% responderam desconfortáveis, 9,30% indiferentes, 6,98% confortáveis e 53,49% mencionaram que não foi elaborada uma pesquisa com funcionários das empresas em que atuam para entender o assunto.

Ao perguntar sobre as ações adotadas em relação a viagens e eventos corporativos, a associação recebeu respostas como, por exemplo, paralisação de contratação e retenção de custos, manutenção das mesmas restrições de viagens do início da pandemia, suspensão temporária de viagens, cancelamentos de eventos ou prorrogação de datas, retorno aos encontros virtuais e retomada do home office, entre outros.

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