Quase metade dos brasileiros planeja viajar no primeiro semestre, diz pesquisa

Entre os destinos nacionais, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina são os mais cobiçados

O estudo “Turismo pós-pandemia: o que esperar para o setor”, de autoria da Globo e disponível na Plataforma Gente, revelou que 43% dos brasileiros entrevistados estão poupando dinheiro para poder viajar ainda no primeiro semestre deste ano. De acordo com a pesquisa, as pessoas estão considerando viajar, mesmo diante do cenário econômico atual.

Com menos restrição, mais pessoas pretendem viajar nesse verão comparado ao ano passado. Em 2022, o número sobe para 76%, enquanto no verão passado esse número era 30%. Cerca de 8 em cada 10 pessoas que tiram férias no verão, pretendem viajar. No geral, os meses que as pessoas mais pretendem viajar são: janeiro, dezembro, julho, fevereiro e março.

Exatos 68% mantiveram ou aumentaram o valor que pretendem investir na próxima viagem, mesmo diante do cenário econômico atual. 24% dos entrevistados pretendem gastar de R$ 1.001 a R$ 2 mil em viagens nacionais e 25% esperam gastar entre R$ 2.001 a R$ 4 mil em viagens internacionais.

Exatos 68% mantiveram ou aumentaram o valor que pretendem investir na próxima viagem, mesmo diante do cenário econômico atual

Os entrevistados ainda revelaram que a preferência na hora de fechar uma viagem é por fazer de forma independente (53%). Contudo, para os que recorrem a agências, os principais produtos são: passagem aérea, hospedagem e seguro-viagem, sendo que seguro-viagem é fechado principalmente por quem pretende viajar para fora.

Os que optam por agências justificam a escolha por “passar mais confiança na hora de fechar a viagem”; “Segurança caso precise cancelar ou remarcar a viagem”; “Suporte da agência com opções de hospedagem, locomoção e passeios”. 64% revelou que escolheria a agência por experiências prévias positivas, enquanto 62% usaria indicações de amigos e familiares. Outros 59% fariam a escolha da empresa pela sua fama e reconhecimento.

Motivo da viagem

Dentre as viagens, 83% pretendem viajar a lazer e com a família. Por outro lado, o estudo revelou as viagens a negócios não devem voltar ao nível pré-pandemia, dando lugar a outra modalidade, o bleisure travel, mistura de business com lazer. Com a possibilidade do trabalho remoto, 34% pretendem ficar mais tempo no destino para aproveitar as experiências locais. Esse número é ainda maior entre os que pretendem viajar para fora do País (42%).

Escolha do destino

A escolha do destino entre os que vão para o exterior, se divide entre: praia (30%), lugares com mix entre cidade/natureza (26%) e grandes cidades (23%). O principal motivo de viajar para o exterior é pelo interesse na cultura internacional e cerca de 30% justificam a ida por ser a primeira viagem internacional, demonstrando que ter uma experiência fora do país motiva boa parte dos viajantes.

Américas do Sul, Norte e Central, além da Europa Ocidental estão entre as regiões mais desejadas. A duração média das viagens para o exterior são de 6 a 15 dias para 50% dos entrevistados.

Já no nacional, os destinos mais citados são: São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro e Santa Catarina. A duração média das viagens são de 4 a 10 dias, para 59% daqueles que pretendem fazer uma viagem doméstica.