Com o objetivo de reposicionar o Brasil no mercado internacional e em busca de novas estratégias que tornem o País um destino cada vez mais competitivo, a Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) encomendou uma série de estudos e trabalhos de pesquisa junto à FGV (Fundação Getúlio Vargas) para ajudar na elaboração de estratégias inovadoras para a promoção turística.
Na última quarta-feira (24), o corpo técnico do Instituto participou de um workshop promovido por André Coelho, representante da Fundação, que apresentou um panorama do trabalho desenvolvido por importantes DMOs (Destination Marketing Organization). De acordo com a FGV, mais de 20 países foram analisados, com o intuito de objetivo realizar um estudo comparativo quanto ao modelo de gestão de destinos turísticos adotados por instituições internacionais.
O estudo pontuou os diferentes modelos de gestão dos DMOs, como a Brand USA, dos Estados Unidos; Promperú, no Peru, e demais países (Nova Zelândia, Argentina, Costa Rica, Colômbia, Chile, Alemanha, França e Espanha). São modelos mais flexíveis (mistos ou híbridos) e que podem potencializar os investimentos em promoção turística com a parceria público e privada. A meta é usar os resultados para a elaboração de um plano de ação mais moderno e atual para o modelo de operação da Embratur.
Segundo o assessor de Gestão Estratégica do Instituto, Rafael Felismino, a mudança no modelo de representação do turismo brasileiro no exterior e as demais ações da Embratur devem seguir a tendência global de modernização do turismo. “A troca de experiências com os representantes internacionais do turismo beneficia, principalmente, os viajantes e, consequentemente, o fortalecimento do setor no País. Precisamos estar alinhados, repensar as nossas estratégias, adaptar e buscar um melhor modelo para consolidar de vez o Brasil no mercado internacional”, disse.