
GIlson Machado defendeu medidas para atrair turistas chineses durante reunião realizada nesta quarta (9)
O presidente da Embratur, Gilson Machado Neto, participou, nesta quarta-feira (9), de reunião preparatória Interministerial para a VI Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (COSBAN). O encontro teve como objetivo alinhar as expectativas dos governos do Brasil e da China quanto à cooperação econômica e comercial entre os países, incluindo temas de ciência, tecnologia e inovação entre os países.
Nesta reunião, realizada no Ministério da Relações Exteriores com a presença do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, foram debatidas e decididas as linhas que serão apresentadas pelo governo brasileiro ao governo chinês em um Plano Estratégico para balizar as relações bilaterais.
Convidado a dar sua contribuição, Gilson Machado Neto mencionou que a China possui um grande potencial para o Turismo, emitindo 150 milhões de viajantes ao ano, sendo que apenas 10% dos chineses possuem passaporte. “Recebemos no Brasil uma média de 50 mil turistas chineses ao ano e precisamos recuperar a conectividade de voos com a China”, salientou o presidente da Embratur.
Machado indicou que foram empreendidos esforços do governo brasileiro para que fosse garantida a isenção de visto aos turistas chineses, nos moldes em que ocorreu com Austrália, Canadá, Estados Unidos e Japão.
“Quando estivemos na China, em 2019, fomos agraciados pela mais importante publicação de turismo da China como o país com maior potencial para o turismo dos chineses no ano seguinte, em 2020. Infelizmente veio a pandemia, mas ainda assim somos reconhecidos pela Organização Mundial do Turismo como o país com o maior potencial para o turismo após a pandemia”, disse.
Comparando o potencial do Turismo brasileiro ao do agronegócio, setor em que o Brasil e a China são fortes parceiros comerciais, Gilson Machado Neto também reforçou que o ‘dever de casa’ está sendo feito. “Felizmente, as políticas equivocadas nos colocaram em uma situação vergonhosa, em que recebemos apenas seis milhões de turistas internacionais, ficaram para trás. Coloco a Embratur à disposição e digo que vamos construir uma virada para que possamos receber mais turistas chineses, que são os maiores emissores de viajantes no mundo”.