A qualidade e a profissionalização do turismo receptivo foi apontado como um dos principais desafios para o crescimento econômico e avanço da atividade turística na Amazônia Legal, durante a mesa redonda “Boas Práticas do Setor Produtivo no Fomento ao Turismo Sustentável”, realizada na tarde desta ontem, no I Congresso de Turismo, Hospedagem e Gastronomia, no Hangar.
“A realidade da Amazônia exige uma relação produtiva entre o setor público e a iniciativa privada. O grande gargalo que se aplica a toda Amazônia é o turismo receptivo. É preciso fazer uma estrutura de receptivo compatível com a grandiosidade de atrativos que nós temos, para que sejam rentáveis, com a estruturação e a formação de uma nova base de empreendedores”, aponta o secretário-adjunto de Turismo do Pará, Álvaro do Espírito Santo.
Para o presidente da Confederação Nacional de Turismo (CNTur), Nelson de Abreu Pinto, um dos objetivos do evento é também identificar estes desafios e pensar soluções. “Estamos aqui para contribuir com a atividade turística na Amazônia, para que se consolide como uma alternativa sustentável para o desenvolvimento das cidades e estados da região”, explica.
Case – Ainda durante a programação vespertina do congresso, o consultor do Sebrae, Luiz Carlos Barbosa, apresentou o projeto de sucesso construído em parceria com a CNTur de fortalecimento das micros e pequenas empresas do turismo. Ao todo, foram atendidas 2.131 empresas em 123 cidades de 22 estados, além de 702 consultorias. Números que superaram em muito as metas previstas de 1200 empresas de 15 estados e 400 consultorias. Além disso, o projeto atingiu mais de 95% de satisfação dos empreendedores com as soluções empresariais apresentadas. Também como parte integrante do projeto também foram realizados em Belém a pesquisa “O perfil do turista” e o “Encontro Regional de Negócio”.