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Política

Faturamento das 80 maiores empresas do setor cresceu 13,1% em 2012

Luiz Gustavo da FGV com a diretoria do MTur liderada pelo ministro Gastão Vieira

Luiz Gustavo da FGV com a diretoria do MTur liderada pelo ministro Gastão Vieira

O faturamento do setor de turismo em 2012 foi de R$ 57,6 bilhões, o que significa um crescimento de 13,1% em relação ao ano anterior. E, a expectativa é aumentar esse valor em mais 7,5% em 2013. Os dados são da Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo (Pacet), divulgada nesta quinta-feira, dia 6, pelo Ministério do Turismo, em Brasília.

O levantamento  realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), foi feita com as 80 maiores empresas do setor, sendo agências de viagem, locadoras de automóveis, meios de hospedagem, operadoras de turismo, organizadoras de eventos, promotores de feiras, transporte aéreo, transporte rodoviário e turismo receptivo. Segundo o ministro do turismo, Gastão Vieira, “os dados confirmam o crescimento das atividades características do turismo e o otimismo da cadeia”.

Luiz Gustavo Barbosa, coordenador do Núcleo de Turismo da FGV, apresentou os dados e comparou as informações com o aumento de 13,1% de faturamento de 2011. “Os organizadores de feiras e eventos, além das agencias de viagens, foram os setores que tiveram maior aumento. Já o turismo receptivo teve queda no seu faturamento”, explica.  Ele também destacou os custos, que devem cair de 12% (2012) para 4,7% (2013). “É importante dizer também que os empresários repassaram para o preço, no ano passado, apenas 9,6% do total dos custos”.

Segundo os dados da pesquisa, as agencias de viagens conseguiram majoração nos resultados-preços. “Hoje em dia, elas cobram uma taxa de serviço prestado, o que tem elevado o faturamento do setor”, conta Luiz Gustavo. “E importante ressaltar que este setor estava sofrendo com a pouca capacidade de repasse, por parte das empresas, quando prestavam o  serviço. Há um reconhecimento desse setor como canal de distribuição para o setor de turismo”, complementa.

Em relação aos custos, houve um impacto muito grande no último ano, e o setor de transporte aéreo foi o mais afetado, por conta de despesas como querosene e contratação de pessoal. Ainda sobre o quadro de pessoal, alguns setores foram contratantes mais significativos, já outros mantiveram estabilidade. “Com exceção do turismo receptivo, que teve uma leve queda, os demais setores cresceram”, explica Luiz Gustavo.

Segundo Gastão Vieira, as expectativas para 2013 são excelentes. Todos os ramos de atividade ouvidos pretendem investir, este ano, 13,3% do faturamento e 93% das empresas ouvidas apostam em significativa ampliação dos negócios. “Esses dados refletem a retomada do setor e a intenção em ter um ano superior ao ano anterior”. De acordo com a FGV, historicamente, em relação ao faturamento, a expectativa do setor é conservadora, por isso a previsão de 7,5% contra 13,1% efetivos em 2012, quando era esperado 11,3%. Em 2011, a expectativa era de 15,7%, quando teve aumento de 18,3%.

As agências de viagens esperam um faturamento de 16,4%, maior de todos os setores. Já no transporte rodoviário, a expectativa é de 3,7% apenas.  No geral, o setor espera investir este ano 13,3%, valor que representa cerca de 7 a 8 bilhões de reais. Para Gastão Vieira, a econômica está se recuperando e o turismo não foge disso. “O turismo demonstra muita saúde e capacidade para ajudar a retomada do setor econômico do país. É um conjunto de setores que significa uma grande vitaliciedade”.

Jussara Santos, de Brasília

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