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Aviação

Manutenção de aeronaves é tema de seminário em São Paulo

Seminário recebeu especialistas em manutenção de aeronaves

Seminário recebeu especialistas em manutenção de aeronaves


Entre a venda da passagem e a decolagem da aeronave há um grande mundo por trás de tudo isso que faz com que o passageiro possa voar com a maior segurança possível – a manutenção. Além disso, há a interminável luta das companhias para reduzir custos e manter seus aviões o maior tempo possível em operação. Tudo isso está sendo discutido nesta quarta-feira (04/07) no Latin American Aviation Supply & Services, primeiro do gênero no Brasil e que deve se tornar anual.

O idealizador do evento, Rogério Sautner, da 3H Soluções, explicou que a ideia do seminário surgiu de uma demanda do mercado. Segundo ele os principais eventos e feiras deste segmento no Brasil são muito focadas nos produtos. “Não víamos nada sobre serviços e suprimentos. Fizemos uma pesquisa e percebemos que o mercado sentia falta disso”, contou.

Para o ano que vem, além do seminário acontecerá uma feira, a Feira e Seminário Latino Americano de Suprimentos e Serviços para a Aviação (Laass 2013). O evento acontecerá entre os dias 23 a 25 de abril no Expo Center Norte. “Pretendemos trazer os principais players do mercado para a feira. Na parte da manhã teremos as palestras com o seminário e a exposição à tarde”, adiantou.

Tam e Gol – Na primeira parte do evento foram discutidos os modelos de manutenção das duas principais companhias brasileiras, Tam e Gol. O gerente de negócios da Tam MRO, Rogério Watanabe, falou sobre o desenvolvimento da estrutura de manutenção da empresa e como isso contribui para as operações da aérea. A companhia conta hoje com o seu Centro de Manutenção em São Carlos (SP), que faz a maioria das manutenções das suas 154 aeronaves. “O objetivo é maximizar a disponibilidade de aeronaves para voos por meio de um planejamento eficaz e um rápido tempo de ação”, disse.

A Gol, por sua vez, conta com um sistema diferente do utilizado pela maioria das companhias no mundo todo. Ao invés de seguir os modelos padrões que indicam um tempo determinado para que as aeronaves fiquem paradas para diversas manutenções em “pacotes”, a companhia individualizou os reparos, que são feitos diariamente em todas as paradas, fazendo com que os aviões fiquem parados o menor tempo possível. “Não fazemos como 95% das companhias aéreas, criamos níveis de manutenção e controlamos cada uma das tarefas”, explicou Marcelo Fernandes, gerente geral de engenharia, planejamento e qualidade da Gol, lembrando que em média os aviões da empresa voam 10 horas por dia.

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