Ilha de Roatan, no Caribe, quer atrair público brasileiro

A ilha hondurenha de Roatan está pronta para receber brasileiros. Pelo menos é o que garante o gerente de marketing da HM Resorts, Rafa Brioso. Segundo ele, o número de turistas advindos do Brasil hoje é praticamente nulo, por isso a rede resolveu investir neste mercado e pretende criar condições para que as operadoras locais possam formatar pacotes competitivos para o destino. A ação tem o apoio da AviancaTaca, que conta com voos diretos para a ilha a partir de San Salvador (El Salvador), a partir de conexões de voos da companhia saindo do Brasil.

De acordo com o gerente regional da aérea para o Brasil, Ian Gillespie, além das belezas naturais e excelente hotelaria do destino, um dos principais atrativos serão os preços. Ele estima que para a formatação de pacotes, a tarifa para as operadoras ficará em torno de US$ 700. No caso dos hotéis, Brioso também destacou as tarifas dos resorts HM, a partir de US$ 79 (Media Luna e La Sirena) e U$ 89 (Henry Morgan). “Trata-se de uma tarifa neto. Comissionamos em 20% as operadoras e em 10% as agências de viagens”, revelou o executivo, lembrando que os três resorts trabalham com o sistema all inclusive.

Brioso explicou que o destino praticamente não recebe turistas brasileiros, mas que há um potencial muito grande a ser explorado.  “Queremos abrir este mercado. Nunca fizemos nenhuma ação de marketing ou divulgação aqui. Não estamos enxergando isso de uma forma negativa, mas como uma oportunidade. O Brasil tem potencial para ser nosso principal mercado na América do Sul”, acredita.

Como parte dessas ações, no mês de setembro a HM, em parceria com a AviancaTaca vai realizar um famtour com agentes e operadores brasileiros. “Queremos criar outras ações no mercado brasileiro também em parceria com as operadoras”, disse Brioso.

Gillespie aposta no sucesso deste destino entre os brasileiros. Ele lembrou que a AviancaTaca tem tradição em apoiar novos destinos e acredita que Roatan tem todos os atrativos que agradam os brasileiros. “Daqui um ano a procura já deverá ser natural. É a oportunidade de desenvolver um destino diferenciado, que oferece história, cultura e natureza”, finalizou.