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O diretor-presidente do Grupo Costa Cruzeiros para a América do Sul, Renê Hermann, anunciou com exclusividade para o portal do MERCADO & EVENTOS, a bordo do navio Costa Fascinosa, durante o cruzeiro The Champions of the Sea, em uma parada na cidade de Split, na Croácia, que a empresa deverá lançar em 2014 o seu mais novo projeto, um mega navio, cujo nome provisório é “Super Costa” e que terá capacidade para cinco mil hóspedes. “Será o maior navio da Costa e da Europa, acima de 140 mil toneladas, para cerca de 5 mil passageiros”, anunciou.
Sobre a próxima temporada do Grupo Costa na América do Sul, Hermann dá um panorama geral dos navios da Costa e da Íbero e destaca o Costa Fascinosa, 15o. navio da empresa, e que já vai para o continente na próxima temporada. “Antes nunca havia acontecido de uma navio recém-lançado indo para a América do Sul. Esse navio estará dedicado ao Brasil e Buenos Aires fazendo roteiros de nove dias”, informou. O executivo destaca também o Costa Favolosa que foi lançado no ano passado com roteiro que inclui Salvador e o Costa Mágica que fará um cruzeiro ligando dois extremos do continente, com várias paradas, num cruzeiro de 16 dias, ligando Maceió a Buenos Aires. “Todos esses oito navios nos darão uma capacidade total de 260 mil leitos na temporada”, explica. A Costa Cruzeiros aumentou a oferta na América do Sul em 34%, embora o mercado tenha reduzido um pouco a oferta para a próxima temporada.
Hermann confirmou que o novo CEO do Grupo Costa, Micheal Thamm, que é oriundo de uma das empresas do grupo, a Aida Cruises. Ele é alemão e possui 49 anos de idade e já esteve no Brasil há dois anos. “A troca de CEO já estava programada desde 2010”, disse. “Acredito que vai ser para a empresa, sangue novo é sempre bom, uma nova cabeça para traçar novos rumos para o mercado”, avaliou.
Renê Hermann, que também é diretor da Abremar, faz um balanço do mercado brasileiro de cruzeiros e os problemas que as empresas encontram, como a questão da infraestrutura portuária inadequada e a obrigação de utilização de uma quantidade mínima de mão de obra brasileira a bordo, o que representa também algumas dificuldades em função da falta de pessoal com fluência em inglês.
Mario Brizon e Rafael Massadar, do Costa Fascinosa
