
Daniel Brown, Ana Maria Donato, Jim Atchison, Lisha Duarte e Michael Hartman, da SeaWorld
O SeaWorld Parks & Entertainment está aberto para atender as expectativas do mercado brasileiro. Esse é o compromisso que o presidente e CEO do complexo, Jim Atchison, sinaliza em sua primeira visita ao país. “Precisávamos vir ao Brasil para entender como o segmento de turismo funciona. Ouvimos as operadoras e as agências de viagens. Queremos criar novas oportunidades para atrair o brasileiro e para isso já estamos pensando em novos produtos focados em experiências e atividades interativas”, declarou Atchison, em encontro com a imprensa nesta quinta-feira (25/08) em São Paulo. O executivo veio ao Brasil acompanhado pelo COO para as marcas Seaworld, Dan Brown e pelo senior Marketing Officer para as marcas Busch Gardens e Sesame Place, Michael Hartma. Ele realizou encontros com as operadoras brasileiras, Consulado Americano e com representantes das companhias aéreas Tam e American Airlines.
O conglomerado administra 10 parques nos Estados Unidos, recebendo cerca de 23 milhões de visitantes anualmente. Somente para os parques da Flórida (SeaWorld, Busch Gardens, Aquatica e Discovery Cove), o brasileiro integra o ranking dos três maiores visitantes. Ele compete com os turistas do Reino Unido e Canadá. “Se compararmos esses três países em permanência e gastos, o Brasil fica em primeiro lugar. Os visitantes brasileiros ficam em média 14 dias e gastam mais do que qualquer outro turista estrangeiro”, completou Atchison, mencionando que enxerga potencial para aumentar o fluxo de brasileiros nos outros parques do grupo. “Em San Diego, já percebemos uma presença maior de turistas de segunda e terceira viagem. Em 2010, o Seaworl Parks registrou um crescimento de 15% no movimento total de visitantes.
O mercado brasileiro também é visto com bons olhos para uma possível expansão do grupo. Jim Atchison adiantou o país tem vocação para receber um parque SeaWorld. “O consumo local está aquecido, o clima é favorável e precisaríamos entender melhor as leis ambientais. Mas creio que seria uma boa oportunidade para crescer nossa marca no continente americano”, justificou o CEO. Enquanto isso não vira realidade, o SeaWorld aposta em ferramentas para capacitar os agentes de viagens brasileiros a comercializarem seus parques. Os profissionais contam agora com um site www.seaworldparks.com.br totalmente em português e repleto de informações sobre as atrações, restaurantes, lojas e shows dos parques na Flórida tem à disposição um guia completo 2011/2012 com mapas e dicas.
Foram impressos 80 mil exemplares do guia para distribuição aos profissionais em feiras e eventos. “Além disso, continuamos com nosso programa de treinamento. Este ano já qualificamos cerca de quatro mil agentes de viagens e até o final do ano devemos alcançar a marca de cinco mil profissionais capacitados. Nosso calendário inclui ações em São Paulo, Salvador, Recife e Gramado”, disse Maurício Alexandre, diretor de Vendas e Marketing do SeaWorld no Brasil. De acordo com ele, o mercado paulista é responsável por 50% da emissão de visitantes para os parques do SeaWorld, seguido pelo Rio de Janeiro (20%). O restante está espalhado pelas outras capitais. O grupo lançou ainda seus canais oficiais no idioma português nas redes sociais Facebook (facebook.com/seaworldBR) e Twitter (@seaworldparksBR).
Projetos – Jim Atchison adiantou que o grupo estuda a implantação de hotéis na área do parques para os próximos três anos. “É um serviço que trará mais comodidade para o visitante, em especial, para o estrangeiro”, comentou o CEO. Na área de entretenimento, os projetos incluem a construção de novas montanhas russas nos parques SeaWorld em San Diego (Califórnia) e San Antonio (Texas) e no Busch Gardens em Williamsburg (Virginia). “Para o brasileiro será uma grande atração. A montanha russa Cheetah Hunt, no Busch Gardens, na Flórida, ganhou a popularidade do turista do Brasil”, concluiu Atchison.
Leila Melo