Pedro Janot: regras entre aéreas e agentes terão constantes alterações

No seu discurso sobre tendências de marketing e mercado o presidente da Azul Linhas Aéreas; Pedro Janot; confirmou que os agentes de viagens devem estar preparados para as mudanças nas regras das companhias aéreas. “As mudanças hoje se tornaram regras e vivenciamos um grande desafio que é buscar os novos passageiros e os agentes de viagens devem se engajar diversificando suas ofertas e serviços”.

Pedro Janot lembrou ainda que cada vez mais as companhias estão buscando novos canais de vendas. “Os agentes de viagens não têm nada mais o que fazer senão serem mais criativos. Hoje no Brasil voam de 12 a 13 milhões de pessoas e há aquele que têm o hábito de voar a cada quatro anos”. O presidente da Azul falou ainda sobre a estratégia da companhia.

“Queremos fazer das viagens aéreas algo mais fácil humano e econômico. Atuamos no mercado há dois anos e a abordagem do cliente mudou. Nossa estratégia é trazer no dia a dia; no atendimento; valores como segurança; consideração; paixão; inovação e lembro que as ações contam sempre mais do que as palavras”; afirmou.

A satisfação do cliente foi ressaltada pelo executivo. Ele falou ainda sobre a importância de se qualificar para atender bem o cliente. “Hoje o cliente está mais exigente. Ele não é bobo e tem uma sensibilidade capaz de diferenciar o que é um bom produto ou serviço”. Em relação a novas oportunidades de mercado; ele destacou as redes sociais usadas cada vez mais pelas companhias aéreas.

“Você tem oportunidade cada vez mais de se relacionar com os passageiros e realizar operações pelo mundo digital; mas não podemos jamais abrir mão da relação humana porque este tem sido nosso lema”. Janot lembrou que a Azul está com 170 saídas diárias e disse que a empresa só não cresce mais pela falta de slots em Congonhas.

Sobre a aviação comercial; o presidente da Azul reafirmou a necessidade de se aproveitar o potencial do mercado brasileiro. “O passageiro de turismo é o que vai crescer e representa apenas 40% da ocupação e os agentes de viagens devem estar atentos a isso”; conclui.