A Gol apresentou lucro líquido de R$110;0 milhões no terceiro trimestre de 2010. O resultado é 41;2% maior do que os R$77;9 milhões do mesmo período do ano passado e é atribuído principalmente ao crescimento da demanda; estimulada pela política de baixas tarifas da companhia; a valorização do real frente ao dólar e a redução de custos com frota.
A receita líquida da Gol ficou em R$1;8 bilhão no trimestre; superando em 19;5% os R$ 1;5 bilhão do terceiro trimestre de 2009 e 12;5% maior que os R$1.6 bilhão contabilizados no segundo trimestre de 2010.
Já o lucro operacional da companhia totalizou R$189;2 milhões; com margem de 10;5%. Um aumento de 88;9% em relação ao mesmo trimestre de 2009 e uma melhoria de 3;8 pontos percentuais em sua margem operacional.
“O resultado reflete o crescimento da demanda nos mercados doméstico e internacional e nosso foco contínuo na redução de custos operacionais. Continuamos nossa trajetória de crescimento consistente; baseada em uma operação cada vez mais robusta e uma filosofia de baixos custos e baixas tarifas; focada no mercado doméstico brasileiro”; comenta Constantino de Oliveira Junior; presidente da Gol.
Em julho; a empresa realizou uma emissão de notas seniores no exterior no montante de USD300 milhões; com vencimento em 2020 e taxa de juros de 9;25% ao ano. Os recursos estão sendo destinados principalmente para o pagamento das linhas de capital de giro e demais dívidas que vencerão nos próximos três anos.
No final do terceiro trimestre de 2010; a Gol também anunciou a 4ª Emissão de Debêntures Simples Não-Conversíveis da VRG Linhas Aéreas S.A. (sua unidade operacional) com esforços restritos para captação de R$600 milhões que foram utilizados para o pagamento das debêntures de 3ª Emissão no valor de R$378 milhões; para fins de capital de giro e pagamento a fornecedores.
A companhia apresentou 23% de crescimento da demanda em sua malha aérea; aumentou seu resultado operacional em 89% e reduziu seus principais indicadores de alavancagem financeira em comparação ao mesmo período de 2009.
“São dados que refletem os três pilares da estratégia de crescimento que geram um ciclo virtuoso de crescimento sustentável; em que os Gestores e Conselheiros da Gol acreditam ser a melhor alternativa para o setor aéreo brasileiro: foco em estimular a demanda; com melhoria consistente de seus indicadores de rentabilidade e endividamento”; explica o presidente da Gol.
A taxa de ocupação doméstica da Gol no terceiro trimestre deste ano atingiu 71;1%. A taxa de ocupação internacional da companhia cresceu 21;2 pontos percentuais na comparação entre o terceiro trimestre de 2010 (72;2%). Os custos operacionais totalizaram R$13;81 centavos no 3T10 contra os R$13;68 centavos registrados no 3T09; aumento de 0;9% entre os períodos.
Além disso; no terceiro trimestre de 2010; a companhia iniciou operações em Montes Claro; totalizando 52 destinos no Brasil; além de 12 mercados internacionais na América do Sul e Caribe.
Em setembro de 2010; a unidade de negócio de cargas da Gol; a Gollog; inaugurou um novo terminal na área aeroportuária de Congonhas; em São Paulo. O terminal facilita o embarque e desembarque de cargas e o acesso dos clientes com as instalações mais espaçosas e melhor localizada. A receita de cargas contribui cada vez mais às receitas auxiliares; e apresentou um crescimento em sua receita de 128%.
Frota – De acordo com Leonardo Porciúncula Gomes Pereira – Diretor Vice-Presidente de Finanças; Estratégia; Novos Negócios; TI e DRI da Gol; o terceiro trimestre foi marcado para a assinatura de um novo compromisso de compra de 30 boeings 737-800. Eles serão entregues no período de 2014 a 2017. “Essa aquisição está alinhada com nossa missão de garantir que nossa frota mantenha uma média de 6 anos de atividade”; ressaltou Pereira.