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Pela primeira vez em sete anos; desde que começou a operar no Brasil; a MSC Cruzeiros não vai crescer. Durante a temporada de cruzeiros 2010 / 2011 a MSC vai manter o mesmo número de hóspedes da temporada passada – 300 mil. “Os problemas que temos enfrentado com os custos para aportar no país e com a infraestrutura dos portos chegaram a um ponto que não permitem uma superação de resultados”; anunciou Roberto Fusaro; diretor geral da MSC para a América do Sul; durante um almoço para cerca de 100 agentes de viagens realizado no navio MSC Armonia; no Rio de Janeiro.
Por esses motivos; Fusaro informou que a próxima temporada de 2011 / 2012 no Brasil será mais curta para a MSC; começando apenas em 16 de novembro; o que significa 40 dias a menos de operação. “O Brasil é o nosso segundo maior mercado e precisamos oferecer um serviço de qualidade. Por isso; estamos dispostos até mesmo a investir em infraestrutura. Queremos continuar como lideres no mercado brasileiro mesmo sem crescer”; declarou. Com a redução do calendário; o Rio terá apenas 31 escalas.
Fusaro criticou o pier de Ilha Grande que encontra-se danificado e até o início da temporada não havia sido reparado; fazendo com que a companhia tivesse que buscar um outro porto para atracar no destino. Além de Ilha Grande; Búzios e Ilha Bela também estão sem capacidade para receber o volume de turistas esperados para esta temporada; segundo o diretor. Os altos custos portuários também foram motivo de crítica. “Para utilizarmos o porto do Rio de Janeiro temos que pagar sete vezes mais que em Barcelona”; afirmou.
Durante a temporada 2010 / 2011 a MSC trará cinco navios para o país: MSC Orchestra; MSC Lirica; MSC Musica; MSC Opera e MSC Armonia; que já está no Rio. Ao todo serão 443 escalas em 13 cidades brasileiras; entre elas São Francisco do Sul (SC); que pela primeira vez receberá navios da MSC. Somente no Rio serão 84 escalas; que devem movimentar cerca de R$ 91 milhões. Espera-se que nesta temporada somente os navios da MSC sejam responsáveis por movimentar R$ 421 milhões na economia brasileira.
