
Guia de boas práticas lançado após levantamento em rotas de turismo de base comunitária em territórios indígenas (Divulgação/Departamento de Turismo de RR)
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), em conjunto com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), na semana passada, o Diagnóstico do Etnoturismo na Amazônia Legal, mostrando resultados de um estudo sobre rotas de turismo de base comunitária em territórios indígenas e apresentou um guia de boas práticas elaborado para iniciativas dessa natureza.
A apresentação, que aconteceu na terra indígena Katukina Kaxinawá, em Feijó, no Acre, analisou o etnoturismo realizado atualmente pelos povos indígenas na Amazônia Legal a partir de 12 terras indígenas e 13 iniciativas de turismo distribuídas por cinco estados: Acre, Amazonas, norte do Mato Grosso, sul do Pará e Roraima.
Em Roraima, três iniciativas são destacadas como exemplo para o país: a da Comunidade Raposa 1, em Normandia, da Comunidade Indígena Kauwê do Alto Miang, em Pacaraima, e o Projeto Aves na Terra Siikê, na região dos indígenas Ingarikó, em Uiramutã, todos na Terra Indígena Raposa Serra do Sol.
Essas comunidades tiveram assessoria do Departamento de Turismo da Secretaria de Cultura e Turismo de Roraima na elaboração dos seus Planos de Visitação e na preparação da comunidade para a recepção dos turistas com cursos de primeiros socorros, de condutores locais, de manipulação de alimentos e outros, com apoio da Universidade Estadual de Roraima e outros parceiros.