A TAP Air Portugal acionou a justiça contra a Azul Linhas Aéreas devido a um conflito sobre um empréstimo de 90 milhões de euros, concedido pela Azul em 2016. A controvérsia, que envolve o pedido de reembolso antecipado por parte da companhia brasileira, será decidida no Tribunal Cível de Lisboa e pode impactar a parceria estratégica entre as duas empresas no Brasil.
O empréstimo, originalmente previsto para vencimento em 2026, foi solicitado antecipadamente pela Azul, que alega dificuldades financeiras. Com juros acumulados, o valor poderia ultrapassar 200 milhões de euros. A companhia portuguesa, entretanto, recusou o pedido, argumentando que as condições contratuais originais permanecem válidas. A negativa levou a Azul a recorrer ao agente fiduciário do contrato e a sinalizar a possibilidade de romper a parceria comercial.
A aliança entre as empresas é de grande importância, especialmente para a TAP, dado o peso do mercado brasileiro em suas operações. A ruptura dessa colaboração poderia trazer consequências significativas para ambas as partes. Além disso, o caso evidencia os desafios financeiros enfrentados por companhias aéreas em contextos de parcerias internacionais e empréstimos de grande porte.
A TAP busca na justiça a garantia do cumprimento do contrato até o prazo original. O resultado do processo pode ter implicações significativas tanto para a TAP quanto para a Azul, impactando suas estratégias futuras e a continuidade da colaboração entre as duas empresas.