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Medida visa melhorar segurança e condições de trabalho, mas enfrenta críticas do setor hoteleiro (Reprodução/Michał Ludwiczak)
O Conselho da Cidade de Nova York aprovou nesta quarta-feira, com 45 votos a favor e 4 contra, uma lei de licenciamento de hotéis que tem dividido opiniões. A medida, que contou com um supermajoritário, impedindo o prefeito Eric Adams de vetá-la, exige que todos os hotéis obtenham uma nova licença para operar, com o objetivo de aumentar a segurança e melhorar as condições de trabalho no setor.
A Lei de Hotéis Seguros, proposta pela vereadora Julie Menin, de Manhattan, exige que os hotéis obtenham uma licença de US$ 350 a cada dois anos, além de cumprir novas restrições operacionais. Entre as exigências, estão a manutenção de funcionários na recepção 24 horas, a contratação direta de funcionários essenciais em hotéis com mais de 100 quartos e a obrigatoriedade de limpeza diária dos quartos. Pequenos hotéis familiares estão isentos de algumas dessas regras.
A legislação, que enfrentou resistência de parte da indústria hoteleira, também impõe multas de até US$ 5.000 por violações repetidas. Apoiadores, como o presidente da Associação de Hotéis de Nova York, Vijay Dandapani, acreditam que a versão final da lei é justa, protegendo tanto a indústria quanto os trabalhadores, enquanto críticos afirmam que a medida aumentará os custos operacionais, elevando as tarifas e dificultando a sustentabilidade de pequenos hotéis.
Alguns proprietários de hotéis, especialmente aqueles representados pela Associação de Hotéis Minoritários de Nova York, argumentam que a nova lei poderá levar ao fechamento de estabelecimentos menores, eliminando milhares de empregos e tornando Nova York inacessível para turistas.
