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Dólar atinge R$ 5,65 com alta influenciada pela queda do petróleo e eleições nos EUA

dolar (Valter Campanato/Agência Brasil)

O movimento de alta da moeda se intensificou após a abertura dos mercados norte-americanos, chegando a alcançar R$ 5,66 por volta das 14h (Valter Campanato/Agência Brasil)

Na última terça-feira (15), o dólar comercial fechou cotado a R$ 5,657, apresentando um aumento de R$ 0,074 (+1,33%) em relação ao dia anterior. Este é o maior valor da moeda norte-americana desde 4 de agosto, quando atingiu R$ 5,74. A alta acumulada do dólar em outubro é de 3,85% e de 16,57% em 2024. O movimento de alta da moeda se intensificou após a abertura dos mercados norte-americanos, chegando a alcançar R$ 5,66 por volta das 14h.

O cenário internacional apresentou pressões significativas, especialmente com a queda no preço do petróleo, que impactou a economia de vários países emergentes. O barril do tipo Brent, que chegou a ser cotado a US$ 80 nos últimos dias, caiu 1,7% nesta terça, sendo negociado a US$ 74,52. O governo de Israel anunciou que não planeja atacar a infraestrutura petrolífera do Irã, contribuindo para essa redução nos preços. Embora essa queda beneficie os consumidores, ela traz desafios para grandes produtores, como o Brasil, que dependem das exportações de commodities.

Além disso, a cotação do minério de ferro, outro produto crucial para a exportação brasileira, também caiu devido à desaceleração econômica na China, principal comprador do mineral. No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou estável em 131.043 pontos, com uma leve alta de 0,03%. O dia foi marcado pela volatilidade, mas as ações de empresas ligadas ao consumo interno e de bancos compensaram a queda nas ações de petroleiras e mineradoras.

As tensões políticas nos Estados Unidos também influenciaram o mercado. O ex-presidente Donald Trump, em entrevista, defendeu um aumento significativo nas tarifas sobre produtos estrangeiros caso seja reeleito. Essa posição protecionista pode prejudicar as exportações brasileiras para os EUA, resultando em uma retração no comércio global, o que gerou preocupação entre os investidores.

*Com informações da Reuters.

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