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(Eric Ribeiro/M&E)
A Latam Airlines decidiu interromper as negociações para adquirir a Aerolíneas Argentinas. Enquanto isso, a Gol, por meio do Grupo Abra, permanece interessada na companhia argentina. Recentemente, o Chefe de Gabinete da Argentina, Guillermo Francos, e o Ministro da Economia, Luis Caputo, se reuniram com o representante da Gol, Alberto Fajerman, na Casa Rosada. O objetivo da reunião foi discutir alternativas para mitigar os conflitos sindicais que afetam o setor aéreo no país.
A saída da Latam das negociações aumenta as incertezas sobre o futuro da Aerolíneas. No entanto, o Grupo Abra, controlador da Avianca e da Gol, tem intensificado seu interesse na companhia argentina. De acordo com o site El Economista, Francos declarou que poderá abrir mão do controle da empresa caso os conflitos sindicais persistam, sinalizando a necessidade de soluções rápidas para o setor.
O governo argentino confirmou que já manteve contato com outras empresas do setor aéreo, como a Flybondi, e que também pretende dialogar com a JetSmart. Autoridades informaram que a Latam, embora tenha demonstrado interesse inicialmente, não está envolvida nas negociações atuais. Além do Grupo Abra, Azul Linhas Aéreas e o empresário Germán Efromovich também estão entre os interessados na compra da Aerolíneas.
Com o processo de venda em andamento, o governo argentino já autorizou a privatização da Aerolíneas Argentinas. A decisão ocorre em um contexto de conflitos internos e greves, que tornaram o futuro da empresa uma prioridade na agenda do governo.
Para que a privatização avance, será necessária a aprovação do Congresso argentino. O governo também avalia a possibilidade de que outras companhias aéreas assumam as rotas domésticas operadas atualmente pela Aerolíneas, consideradas mais viáveis no momento.
A situação exige decisões rápidas por parte do governo para evitar prejuízos ao setor aéreo e garantir uma transição ordenada da companhia para novos operadores.
O futuro da Aerolíneas Argentinas segue indefinido, com o governo em uma posição delicada, pressionado pela urgência de resolver os problemas operacionais e sindicais para garantir a continuidade dos serviços aéreos do país.
